O sistema prisional brasileiro, de onde parte o comando do tráfico de drogas e de armas no país, tem pouco espaço no programa de governo dos três presidenciáveis mais citados nas pesquisas de intenção de voto. Em poucas linhas, Aécio Neves (PSDB) aposta em parcerias público-privadas para melhorar o setor; Marina Silva (PSB) sugere medidas alternativas para minimizar o deficit de mais de 200 mil vagas nas prisões; enquanto a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), restringe-se a dizer que destinou aos estados R$ 1,1 bilhão para construir 47.419 vagas, por meio do Programa de Apoio ao Sistema Prisional, lançado no primeiro ano do mandato. A verdade é que a gestão da atual presidente não inaugurou uma obra sequer.