CANIS HUMANUM SOCIETATIS –
Os paradigmas existenciais entre os cães e os homens vicejam desde os tempos faraônicos, perpassando os períodos greco-romanos com inusitadas conformações de pretensas verossimilhanças identitárias.
A sociedade atual, marcada pela coexistência crescente de minorias LGBTQIA+, anômalas na progênie humana, caracterizam a diminuição da reprodução dos humanoides, acarretando inversões demográficas.
Os índices atuais de natalidade decorrem de vários fatores, entre eles o surgimento de medidas que coíbem a gravidez, da maior participação feminina no mercado de trabalho, da preocupação sem limites em evitar o desgaste da beleza física com a multiplicação da maternidade.
Gerar filhos acarreta gastos e trabalhos permanentes de toda ordem. É a visão das adolescentes que, precocemente, preocupam-se com a harmonização dos corpos, simplesmente, adotando uma postura egocêntrica, equívoca e visionária, como se a senectude não existisse.
Adotar cães em substituição aos filhos, espelha os escombros da fragmentação do instituto da família, da progênie, nesta quadra da vida mundial.
Acham que cachorro é gente, daí afirmarem que as jovens são “cachorras”, restritas à libido e ao gozo sexual, decantadas no refrão – “São as cachorras”, do conjunto musical Bonde do Tigrão.
Verdadeira decrepitude da vigente sociedade brasileira analfabeta a viver nos guetos periféricos das grandes metrópoles.
Afinal de contas, o Brasil é a segunda nação negra do mundo, após a Nigéria, fruto da barbárie da escravidão humana.
Hoje, o orbe apresenta cerca de 8 bilhões de pessoas, contando com um volume de aproximado 55 milhões de cães, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais (ABIPA), não nos esquecendo que a China come cachorros…
A deterioração do instituto da família tradicional tem gerado inversões, dando mais importância aos animais do que aos filhos. Os cães têm recebido tratamento humanoide com cuidados de psicólogos, psiquiatras numa parafernália comportamental doentia, ensandecida.
Algo irracional!
A filosofia pregada pelo cinismo tem sua origem por volta do século V a. C., quando Antístenes e seu discípulo Sócrates, gregos, alardeavam que a felicidade não dependia dos bens materiais. Em grego – kynismós e, em latim cinicus, que promana do fato de que Antístenes ensinava no ginásio Cinosargo (Mausoléu do Cão) e elegia um retorno à vida natureza, a esmo como os cães.
Há um registro histórico de que o poderoso Alexandre Magno, certa vez, ficou frente a frente com Diógenes de Sinope, a perguntar-lhe o que ele almejaria? Quando, então, respondeu o estoico heleno: “Desejo apenas que te afastes do meu Sol.”
No Brasil conservador, Waldick Soriano já se insurgia com uma canção de Jads e Jadson, titulada de – Eu não sou Cachorro Não!
“Pelo nosso amor
Pelo amor de Deus
Eu não sou cachorro não!”
No Antigo Egito os canídeos eram representados pelo deus Anubis, protetor dos cemitérios e responsáveis pela condução dos mortos aos céus.
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília
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