Foi com perplexidade, como todos os brasileiros, que recebi a notícia da tragédia aérea que aconteceu na cidade de Santos e resultou na morte de sete pessoas, entre elas o ex-governador Eduardo Campos.
Uma perda lamentável para o Nordeste e para o Brasil. Um político jovem com um futuro promissor pela frente e que demonstrou toda sua coragem ao abrir mão de uma eleição tranquila para o Senado no seu Estado para disputar a Presidência da República.
Tive uma convivência partidária com Eduardo Campos quando fui prefeito no mandato passado, a época filiado ao PSB. Estivemos juntos no sepultamento do ex-governador Miguel Arraes, há exatos nove anos, um homem público que sempre me mereceu admiração.
Na campanha de 2012, também contei com a presença dele em comício e caminhada que realizamos no bairro do Alecrim e da última vez que esteve em Natal, Eduardo Campos teve o gesto de me telefonar para trocarmos algumas ideias, mesmo sabendo da minha posição em acordo com PDT de apoio à reeleição da presidente.
O debate eleitoral deste ano perde com a ausência de Eduardo Campos pela sua capacidade de articulação e pelo que poderia somar nas propostas para uma agenda pública a ser implantada no Brasil.
Carlos Eduardo
Prefeito