PERDIDOS NO MERCADO – Marcelo Alves Dias de Souza

PERDIDOS NO MERCADO – Um dos principais programas turísticos em Istambul é a visita aos seus mercados cobertos. Esses bazares – é assim que normalmente eles são chamados em nossa língua –, que variam bastante em tamanho, são formados por algumas ou muitíssimas ruas cobertas, apinhadas, de lado a lado, de um sem número de […]

TESTEMUNHOS DE ISTAMBUL II – Marcelo Alves Dias de Souza

TESTEMUNHOS DE ISTAMBUL II – Como dito no penúltimo artigo, bem pertinho da Basílica/Museu de Santa Sofia fica uma outra atração de Istambul que achei fantástica: o Palácio Topkapi, construído entre os anos 1459 e 1465, pelo Sultão Mehmet II, o Conquistador (1432-1481), logo após a tomada de Constantinopla (1453), para ser residência principal do […]

TESTEMUNHOS DE ISTAMBUL I – Marcelo Alves Dias de Souza

TESTEMUNHOS DE ISTAMBUL I – A atual Istambul – que já foi chamada de Bizâncio e de Constantinopla, outrora capital do Império Bizantino ou Romano do Oriente e, depois, do Império Turco Otomano – tem, como herança dessa riquíssima história, para o turista de hoje, mil e uma atrações. Entre as mais badaladas, estão o […]

UM DETETIVE DIFERENTE – Marcelo Alves Dias de Souza

UM DETETIVE DIFERENTE – Os romances detetivescos (um subgênero da crime fiction, como dizem os ingleses) são geralmente tratados, pela crítica literária, com certo preconceito ou mesmo desdém. Muito provavelmente porque não são escritos para escritores; são escritos – e várias vezes muito bem escritos – para o grande público. Mas, claro, toda regra tem […]

TODAS DO PRESIDENTE – Marcelo Alves Dias de Souza

TODAS DO PRESIDENTE –  O título, eu explico (mais ou menos) depois. Prefiro, antes, dizer o porquê de escrever esta crônica. A coisa gira em torno de um livro que tenho em mãos: “Journalists in Film: Heroes and Villains”, por Brian McNair (Edinburgh University Press, 2010). No momento em que a imprensa, em nosso país, […]

DEVANEIA, QUE AINDA É DE GRAÇA – Marcelo Alves Dias de Souza

DEVANEIA, QUE AINDA É DE GRAÇA – Vou confessar uma coisa: adoro seriados de TV. A explicação para isso, acho, está, para além da temática e da qualidade, na duração de cada episódio. Girando em torno de quarenta e cinco minutos, bem mais curto que o normal dos filmes, é o suficiente para eu gostar […]

CARL SCHMITT, CASABLANCA E MUITAS DIVAGAÇÕES – Marcelo Alves Dias de Souza

CARL SCHMITT, CASABLANCA E MUITAS DIVAGAÇÕES – A noite, sobretudo quando tarde e já fatigado, me é propensa a divagações. Imagine-se quando se está preparando uma aula, se esbarra em tema, como o da legitimidade democrática da jurisdição constitucional e, principalmente, na famosa polêmica acerca dele entre Hans Kelsen (1881-1973) e Carl Schmitt (1888-1985). A […]

VIENA, MÚSICA E UM POUCO DE DIREITO – Marcelo Alves Dias de Souza

VIENA, MÚSICA E UM POUCO DE DIREITO – Decido escrever minha crônica desta semana sobre um livro que leio e me fascina: “Os vienenses: esplendor, decadência e exílio”, por Paul Hofmann (José Olimpio, 1996). Quanto à ligação de “Os vienenses” com o Direito, que tenho estabelecido como mote neste espaço jurídico-literário, isso, imagino, não será […]

UM DETETIVE À FRANCESA – Marcelo Alves Dias de Souza

UM DETETIVE À FRANCESA – Que me perdoem os fãs de Edgar Allan Poe (1809-1849) e de seu detetive Auguste Dupin, mas, para mim, o detetive mais “à francesa” que a ficção policial já produziu foi o inconfundível Comissário Jules Maigret, pela pena do escritor belga (nascido em Liège e de língua francesa) Georges Simenon […]

SOBRE “MINHA FORMAÇÃO NO RECIFE”, DE GILBERTO AMADO – Marcelo Alves Dias de Sozua

SOBRE “MINHA FORMAÇÃO NO RECIFE”, DE GILBERTO AMADO – Há livros que nos marcam profundamente. “Minha Formação no Recife”, de Gilberto Amado (1887-1969), é um deles. Li-o, por sugestão do meu pai, seguidamente a “Minha Formação”, de Joaquim Nabuco (1849-1910). E que me perdoem os admiradores de Nabuco, mas – e isso certamente tem um […]

SHAKESPEARE E O DIREITO – Marcelo Alves Dias de Souza

SHAKESPEARE E O DIREITO – Dizer que Shakespeare (1564-1616) foi um gênio e que ele representa o que de mais sublime há na língua inglesa ou mesmo na natureza humana é quase afirmar o óbvio. Também não seria o caso, aqui, de se fazer uma crítica abrangente e séria da obra desse grande autor. Isso […]

SOBRE “MINHA FORMAÇÃO EM RECIFE” DE GILBERTO AMADO – Marcelo Alves Dias de Souza

SOBRE “MINHA FORMAÇÃO EM RECIFE” DE GILBERTO AMADO – Há livros que nos marcam profundamente. “Minha Formação no Recife”, de Gilberto Amado (1887-1969), é um deles. Li-o, por sugestão do meu pai, seguidamente a “Minha Formação”, de Joaquim Nabuco (1849-1910). E que me perdoem os admiradores de Nabuco, mas – e isso certamente tem um […]

SE ÉS CAPAZ DE TE DEFENDERES… – Marcelo Alves Dias de Souza

SE ÉS CAPAZ DE TE DEFENDERES… – Rudyard Kipling (1865-1936), em seu poema “If”, nos alerta: “se és capaz (…), de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes” e “a todos podes ser de alguma utilidade”; “tua é a terra com tudo o que existe no mundo, E o que mais – tu serás um […]

QUEM É O MÉDICO (OU JUIZ) E QUEM É O MONSTRO? – Marcelo Alves Dias de Souza

QUEM É O MÉDICO (OU JUIZ) E QUEM É O MONSTRO? – Robert Louis Stevenson (1850-1894), escocês com formação em direito, foi romancista, poeta, ensaísta, boêmio e, ainda, um grande viajante. Autor de romances, como “Treasure Island” (1883), “Kidnapped” (1886) e “The Master of Ballantrae” (1889), é hoje mundialmente conhecido, sobretudo, por sua novela “The […]

PROVOU DO MUNDO AO FOLHEAR UM LIVRO – Marcelo Alves Dias de Souza

PROVOU DO MUNDO AO FOLHEAR UM LIVRO – O relato que segue me foi passado como verdadeiro. Como não dou fiança ao conto dos outros, omito os nomes envolvidos e digo apenas: “leitor, dê a fé que desejar”. Ele, dizem, era um conhecido bacharel. Estudioso e de hábitos austeros, tinha amealhado excelente reputação (assim como […]

POR DETRÁS DA SUPREMA CORTE – Marcelo Alves Dias de Sozua

POR DETRÁS DA SUPREMA CORTE – Andei, por esses dias, xeretando na Internet a repercussão da solenidade, realizada no plenário do Supremo Tribunal Federal, para a inauguração do ano judiciário de 2010 em nosso País. Com a costumeira pompa e circunstância, o ato contou com a presença do Presidente e do Vice-presidente da República, dos […]

ORDENAÇÃO E LITERATURA FILIPINAS – Marcelo Alves Dias de Souza

ORDENAÇÃO E LITERATURA FILIPINAS – Acredito que quase todos os estudantes de direito já ouviram falar das Ordenações Filipinas. Essa “compilação jurídica”, em virtude do domínio espanhol sobre Portugal, iniciado à época do Rei Filipe II de Espanha (Filipe I de Portugal), esteve em vigor no Brasil durante muitos anos. Substituiu as portuguesas Ordenações Manuelinas, […]

“O SÉCULO DOS INTELECTUAIS” E O CASO DREYFUS – Marcelo Alves Dias de Souza

“O SÉCULO DOS INTELECTUAIS” E O CASO DREYFUS – Estes dias, revirando minha biblioteca, deparei com um livro muito querido para mim: “O Século dos Intelectuais”, de Michael Winock (Bertrand Brasil, 2000). É certo que, muitas vezes, costumamos dizer que esse ou aquele livro nos foi marcante, mas isso, geralmente, tem um sentido pura ou […]

O RETRATO DE THOMAS HARDY – Marcelo Alves Dias de Souza

O RETRATO DE THOMAS HARDY –   Sempre que saio do prédio do King’s College London, dou de cara com um retrato de Thomas Hardy (1840-1928). A universidade relaciona Hardy, ao lado de outras celebridades e de ganhadores do prêmio nobel, no rol dos seus ex-dirigentes, ex-professores, ex-alunos, ex-algo. Por isso, o retrato. Andei investigando […]

O JULGAMENTO DE OSCAR WILDE – Marcelo Alves Dias de Souza

O JULGAMENTO DE OSCAR WILDE – Já de algum tempo sou fã das comédias teatrais de Oscar Wilde (1854-1900). Coincidentemente, nesta semana, uma notícia que vi na Web me levou a ele: a crescente perseguição a homossexuais em Uganda, onde a prática do homossexualismo é castigada com pena de morte. Aliás, curioso, dei uma pesquisada […]