O Celular Seguro, serviço com o qual o governo federal pretende inibir roubos de smartphones, poderá, num primeiro momento, ajudar a bloquear o acesso de bandidos à linha telefônica e a aplicativos de bancos ao notificar terceiros sobre crimes.
Mas ainda não será capaz de fazer dos aparelhos “um pedaço de metal inútil” na mão dos bandidos, como pretende o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O aplicativo e o site “celularseguro.mj.gov.br” (ainda indisponíveis) permitirão que quem teve o celular roubado ou furtado avise várias instituições de uma vez. Eles serão apresentados nesta terça-feira (19), tendo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos como parceiros.
A disponibilidade para todos os brasileiros será nesta quarta-feira (20), confirmou a pasta.
Com base em informações divulgadas pelo ministério, o g1ouviu especialistas para entender o que pode ser positivo e quais são os desafios para que o serviço alcance a finalidade pretendida. Confira os principais pontos levantados:
O diretor de tecnologia da empresa de telecomunicações Sage Networks, Thiago Ayub, disse que o esforço é bem-vindo, mas lembrou que outras iniciativas já foram burladas por criminosos. “Se burla semelhante ocorrer novamente, essa nova iniciativa terá sua eficácia reduzida”, disse.
Ele também destacou a importância de incluir fabricantes de celular e desenvolvedoras de sistemas no programa do governo.
“Essas ações terão uma chance de sucesso bem maior, seja utilizando outro tipo de identificação não alterável do aparelho, seja impedindo o mecanismo de troca de IMEI [código de identificação do aparelho] que criminosos já demonstraram serem aptos a alterar”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética, Hiago Kin, alertou para possíveis mal-entendidos que o novo app pode causar. Para ele, usuários poderão se confundir e pensar que a ferramenta bloqueia celulares, quando, na verdade, apenas notifica outras instituições.
Na avaliação de Kin, é preciso evitar falhas de comunicação e monitorar eventuais golpes que usem o nome do Celular Seguro, para não trazer mais prejuízo aos usuários.
“O maior risco à população se dá por meio das brechas a ataques de engenharia social, como usuários sendo enganados, a partir de comunicações falsas de que ‘seus números serão bloqueados por um app do governo'”, afirmou Kin.
O Celular Seguro deverá agilizar notificações a terceiros sobre roubos, furtos e perdas de celulares. Isso será feito por meio de parcerias entre o governo e instituições como a Anatel, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e instituições financeiras.
O governo federal também prevê ampliar a parceria com operadoras de celular para bloquear o chip – e não apenas o celular – e impedir o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo.
A expansão deverá ser implementada em janeiro de 2024, informou ao g1o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli. Ele afirmou ainda que iFood, Uber, 99, Mercado Livre e Nubank também deverão aderir ao programa.
“A pessoa que roubou o aparelho não vai conseguir usar os aplicativos, não vai acessar os bancos, não vai conseguir vender o aparelho”, disse Cappelli. “A gente acredita que, com isso, vai desestimular o interesse por esse delito e também pela receptação”.
Fonte: G1
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,8010 DÓLAR TURISMO: R$ 6,0380 EURO: R$ 6,0380 LIBRA: R$ 7,2480 PESO…
A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte divulgou nesta quinta-feira (21), a publicação…
O Natal em Natal 2024 começa oficialmente nesta sexta-feira (22) com o acendimento da árvore natalina de…
Você já ouviu que beber algum líquido enquanto come pode atrapalhar a digestão? Essa é…
O fim de semana em Natal tem opções diversas para quem deseja aproveitar. Alcione e Diogo Nogueira…
1- O potiguar Felipe Bezerra conquistou o bicampeonato mundial de jiu-jitsu em duas categorias, na…
This website uses cookies.