Há mais de setenta anos a polonesa Rachela Gotthilf enfrentou o peso da intolerância e o medo da morte no Gueto de Varsóvia, área na Alemanha nazista que isolava judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Ontem, ela e outros sobreviventes da perseguição nazista da década de 1940 que vivem no Brasil foram homenageados na capital paulista, antecipando o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, que é celebrado no dia 27 de janeiro, data em que o campo de concentração de Auschwitz foi fechado no pós-guerra. A cerimônia da segunda-feira foi promovida pela Federação Israelita de São Paulo e ocorreu na sede da Congregação Israelita Paulista. Já amanhã, a data será oficialmente lembrada em Brasília. Durante a cerimônia de ontem, a republicação do livro Mein Kampf (A minha luta, em tradução livre), um manifesto de Adolf Hitler, foi muito criticada.