A aproximação de um ciclone extratropical fez com que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) elevasse o nível de alerta em parte do país. Nesta quinta-feira (12), a região Sul está sob o chamado “alerta laranja”, que representa “perigo” para tempestades. No Rio Grande do Sul, a chuva deve ultrapassar os 100 milímetros.
Marcia Seabra, meteorologista e coordenadora-geral do Inmet, diz que na região metropolitana de Porto Alegre os ventos podem ser bem fortes, chegando a 110 km/h. A recomendação é para que os moradores das regiões por onde o ciclone deve circular se cadastrem no serviço de recebimento de alertas da Defesa Civil.
Para isso, basta encaminhar por SMS o CEP da sua residência para o número 40199. As mensagens são enviadas sempre que for necessário e servem de prevenção no caso de ocorrências graves, possam de causar estragos e danos à população.
Veja abaixo a cronologia da previsão da passagem do ciclone:
A ressaca marítima é o nome dado ao movimento anormal das ondas, com o mar se elevando acima da costa. As grandes ondas podem provocar inundações, já que o vento aumenta o nível do oceano. Isso se dá pela incidência de eventos climáticos adversos, como tufões, furacões, ciclones e tempestades.
A Marinha do Brasil, por meio de nota à imprensa, pediu aos navegantes que consultem as informações meteorológicas antes de embarcarem.
Na faixa litorânea dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, entre Chuí (RS) e Laguna (SC), os ventos serão em direção Sudeste a Nordeste, com intensidade de até 100 km/h (55 nós), e, posteriormente, de direção Noroeste a Sudoeste, com intensidade de até 115 km/h (63 nós), entre a manhã desta quarta-feira e a manhã de sábado (15).
Já na faixa litorânea entre os estados de São Paulo e do Espírito Santo, de São Sebastião (SP) a São Mateus (ES), os ventos serão de Noroeste a Sudoeste, rodando para Sudoeste a Sul, com intensidade de até 74 km/h (40 nós), da manhã de quinta-feira (13) até a tarde de sexta-feira (14).
Os ciclones são sistemas de baixa pressão atmosférica, isto é, regiões causadoras de tempo adverso em grande escala. Apesar de o nome assustar, eles são mais comuns do que imaginamos.
Ao todo, existem três tipos de ciclones. Os extratropicais, por sua vez, são aqueles associados às frentes frias (regiões que demarcam o avanço de massas de ar).
Fonte: G1
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