Até o próximo dia 7 de novembro quem olhar para o céu na madrugada poderá presenciar a chuva de meteoros Orionídeas. O fenômeno ocorre todo ano nesta época, quando a órbita da Terra coincide com uma área do espaço cheia de detritos do cometa Halley.
O período em que os meteoros ficam mais visíveis começou na madrugada do último dia 2 de outubro. As Orionídeas são avistadas tanto no hemisfério sul quanto no norte, de acordo com a Agência Especial Americana (Nasa). Ainda segundo a agência, são esperados cerca de 20 meteoros por hora neste período de maior intensidade do fenômeno.
Para ver a chuva de meteoros, não é preciso usar nenhum equipamento especial. Regiões afastadas das luzes das cidades terão visibilidade melhor. Os brasileiros devem olhar para o céu em direção ao Nordeste e aguardar o surgimento dos meteoros. Eles aparecem a partir da meia-noite, mas o melhor horário de observação é antes do amanhecer.
Efeitos
Apesar de serem vistas a olho nu, sem a necessidade do uso de aparelhos astronômicos, a chuva de meteoros não causa nenhum efeito prejudicial para a Terra. Os detritos celestes passarão pelo céu a uma altura em torno de 80 a 100 km em relação à superfície da Terra.
O Cometa Halley passa nas regiões do Sistema Solar próximas da Terra a cada 75 anos. Ele foi o primeiro corpo celeste a ser reconhecido como periódico e foi descoberto pelo astrônomo e matemático Edmond Halley em 1696.
Halley percebeu que as descrições de um cometa visto em 1682 eram idênticas aos registros feitos de cometas que também haviam passado pela Terra em 1531 e 1607. Ele percebeu que todos eram na verdade o mesmo corpo e previu que poderia ser visto novamente em 1758, previsão que se comprovou correta.
A última aparição do Halley foi em 1986 e a previsão é de que esteja de volta ao céu terrestre em 28 de julho 2061.