“A Culpa é das Estrelas”, adaptação do livro homônimo de John Green entrou em cartaz quinta-feira (05) nas salas de cinema de todo país. O longa conta a história da adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley), diagnosticada com câncer se mantém viva graças a uma droga experimental.
Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão, onde conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer.
Ambos possuem visões muito diferentes de suas doenças e sobre o mundo, porém se apaixonam e juntos atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimista e forte um para o outro.
O filme traz Shaulene Woodley como a nova queridinha dos adolescentes norte-americanos, a atriz que já havia participado de outras produções de visibilidade, como “Os Descendentes” (2009) e recentemente em “Divergente” (2014). Os atores possuem uma química quase juvenil, mas que funciona bem na telona, a história melodramática é batida, porém tem a melosidade que o amor romântico hollywoodiano precisa. “A Culpa é das Estrelas” funciona, em todos os clichês de uma história dramática e de amor.
Os mais entusiasmados leitores do escritor John Green, afirmam que é seu livro que deu origem ao filme é um clássico contemporâneo da literatura. Eu não li, mas de toda forma pensaria duas vezes antes de tal afirmação. Fica a curiosidade para os entusiastas dos romances modernos, “A Culpa é das Estrelas” além de best seller nas livrarias, tem potencial para ser recorde de bilheteria nas salas de cinema mundo afora. Em cartaz nos cinemas Cinépolis, Cinemark e Moviecom em vários horários.
Leila de Melo – jornalista, crítica de cinema e diretora do blog Ponto de Vista – [email protected]