COISAS QUE EU VI, OUVI OU VIVI: COISAS DA LAVAGEM DE ROUPA SUJA DE PRESIDENTE E MINISTRO –
ATIVIDADES EM GAMELEIRAS
Estando bastante ocupado com as minhas atividades aqui na minha área de Monte das Gameleiras, não me ligo muito às futricas da política e muito menos às notícias sobre as altas e baixas do dólar e outras notícias tão ao gosto da imprensa.
TV Globo, nem pensar em ver, e muito menos a TV Bandeirantes, agora de propriedade do partido comunista chinês.
Logo cedo, depois de ver o ZAP, em especial, do grupo da família, vou para o curral, tomar “leite cru”, com conhaque, quentinho, tirado do “peito da vaca”, e depois, tomar coalhada, comer ovos fritos, com cuscuz, macaxeira cozida, jerimum com leite, canjica, milho cozido e outras iguarias, não necessariamente, tudo no mesmo dia.
Enfim, sem preocupações.
OCORRÊNCIA
Iniciadas as minhas atividades, que são intensas, estou “no meio do tempo”, acompanhando uns serviços, quando chega Raniel, filho de Niel, meu funcionário, trazendo o meu celular, que eu tinha deixado no carregador.
Perguntei: algum problema?
Ele falou que estava próximo à casa, e, como o telefone, tava chamando muitas vezes, ele achou que poderia ser uma urgência, resolveu tirar do carregador e trazer para que eu resolvesse o que fazer.
Olhei, e comecei a rir, para espanto do pessoal do campo.
Depois expliquei para eles.
Diga quem era?
Adivinhou?
Ora, ninguém mais que Expedito, e, como sempre, com as suas preocupações, agora com os problemas da demissão do Ministro Sergio Moro.
Ele fala: Dotô que coisa absurda é lavar roupa suja, pra todo mundo ver.
Eu sempre disse que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, mas no caso, o problema é nosso.
Veja o que está acontecendo com esse desentendimento do nosso Presidente Bolsonaro e o grande Juiz Sérgio Moro.
É uma tristeza.
Eu que sempre fui um fanático pelo Presidente Bolsonaro, e, também, pelo Juiz Sergio Moro, estou decepcionado, ou triste, pelo que está acontecendo, pois quem perde mesmo é o Brasil.
“Tô” falando demais, sem ouvir o senhor, mas é a minha insegurança pelo que pode acontecer com o nosso país.
Já pensou se o Governo for entregue àquele gordinho, Presidente da Câmera dos Deputados?
Aí, já viu onde vai parar.
A REPERCUSSÃO
Dotô, mas o pessoal daqui do sítio, tá dizendo, que soltaram Lula para ele ser o Presidente, e tudo isso que está acontecendo, faz parte “dessa arrumação”.
Dizem que Lula, além do dinheiro que roubou quando estava no governo, agora está com a mala muito mais cheia, pois se ligou ao partido comunista chinês, e vai comprar, quem for vendável.
Dizem, também, que ele já fez até um acordo com o ex-presidente Fernando Henrique, que é um enganador, e com o
Governador de São Paulo, aquela bichinha que foi filmada dançando no carnaval.
Eu falei: Expedito deixe de dizer coisas que você não tem certeza.
Ele disse: o que? Eu não queria levar na sola do pé, o que ele leva no …
Expedito continua.
Apesar disso, eu acho que Lula tá fora, porque é ficha suja, mas, veja bem. Já pensou se Dilma voltar?
Por amor de Deus, eu sou quase “ingnorante”, mas não aguento mais ver e ouvir as burrices daquela mulher.
Já pensou, também, naquele cara que foi candidato contra Bolsonaro?
Como é mesmo o nome? Não seria o Boulos, que é um imbecil, que disse que ia pegar nas armas, se Dilma fosse demitida.
Ela foi, e ele sumiu do mapa, igual àquele que tinha um exército do MST, um tal de Stédile.
Acho que esse cara que Bolsonaro deu uma surra nele, foi Prefeito de São Paulo, mas é tão sem presença, que me esqueço do nome dele.
Aguente a mão que eu vou olhar no telefone.
Voltando, Expedito, disse: “minino” o nome dele é Haddad. Deus me livre. Esse é um imbecil, perfeito. Nem vou dizer nada dele. É perder tempo.
Bom. Diz Expedito. Voltando ao problema de Bolsonaro e Moro.
Bolsonaro pede demissão?
Bolsonaro vai ser “impichado”?
Parte do povo daqui dos sítios, acha que ele deve pedir “pra cuspir e sair”, mas a maioria é contra essa ideia, pois desconfia que Moro tá fazendo um papel sujo. Tá sendo ingrato.
Dizem até: “esse homi tá a serviço de quem”?
AS CONSEQUÊNCIAS
Dotô, o senhor não acha que o Juiz Moro deve ter muitas informações que deixam o Presidente Bolsonaro preso “pelo beiço”?
Ele mesmo responde.
Eu acho.
Veja bem. Bolsonaro é “bocão”.
Diz o que vem na cabeça, e, muitas vezes, suas declarações, são muito indiscretas ou inconsequentes.
Acho, que nessa guerra, que não será política, o Presidente, em algum momento, vai se dar mal.
O Moro, é “escolado”.
Estudou a máfia italiana e aprendeu muito mais com a máfia brasileira.
Deve ter tudo gravado, das besteiras que Bolsonaro diz, e vai “botar pra quebrar”.
Sabe onde vai dar isso, se o Presidente não “pedir o boné”?
Vão tentar, de tudo que é jeito, conseguir que o gordinho da Câmara dos Deputados, autorize o processo de “impiche”.
Tô triste Dotô.
O Brasil não merece isso.
Sabe como eu estou me sentindo?
Parece uma copa do mundo, quando o Brasil perde na final, com um time que não merecia perder.
É triste, ou não é?
AS EVIDÊNCIAS
Diz Expedito.
Aqui pra nós.
Às vezes, eu fico na maior dúvida.
Hora eu acho que quem está falando a verdade é Moro, e, outras horas, acho que quem está falando a verdade é Bolsonaro.
O Senhor assistiu a reportagem de Moro?
O senhor assistiu o pronunciamento de Bolsonaro?
Diga mesmo. Quem parecia falar a verdade?
“Disculpe” a expressão. Mas o Moro “é puta velha”.
Viu como ele falou?
Bem “divagazinho”.
E Bolsonaro?
Falou até organizado, juntou tudo o que era ministro pra “guardar” ele, mas não sei se o senhor notou o nervosismo dele.
Viu a cara do Vice, Mourão?
Eu mesmo, acho que ele tava com vontade de rir, já imaginando sentar nessa tal de cadeira de Presidente.
E o Ministro Guedes?
O Senhor viu?
Acho que era o único de máscara. Não sei se era para cumprir com as orientações contra o “viru chinês” ou para dizer: o que é isso “cara pálida”? Tô fora.
Parece até que tô muito contra as coisas do nosso grande Bolsonaro.
Mas não é.
Agora diga.
O que danado ele tinha que dar uma declaração daquela, numa audiência, cheia de importância, pra falar que o filho 4, comeu as “mininas” tudinho do condomínio?
Falou que a sogra fez isso e aquilo.
Puramor de Deus.
Agora vou criticar o Moro.
Por que ele não se demitiu antes?
Muitos desentendimentos já tinham acontecido, dele com Bolsonaro, até por ciúmes, e ele não tomou nenhuma atitude.
O senhor sabe que ciúmes de macho com macho é pior do que ciúmes de fêmea?
Pois é.
Dotô, o Senhor acha que ele saiu atirando com uma metralhadora, uma pistola, ou uma espingarda “de soca”?
Como eu já falei muito, nem vou dizer mais nada.
Vou esperar pela sua resposta.
A AVALIAÇÃO EXIGIDA
Fiquei em silêncio, e Expedito cobrou.
Como é Dotô, qual foi o tamanho do “pipoco”?
Eu falei: Expedito, é muito difícil fazer interpretação do comportamento das pessoas.
Acho que vai rolar muita agua por baixo da ponte, e é melhor aguardar um pouco os acontecimentos.
O céu está muito nublado. Vamos ver o temporal que vem por aí.
Ele falou.
Mas eu disse tudo o que eu pensei.
E eu disse.
Tá certo. Eu respeito suas opiniões e até gosto de ouvi-las, porém, tenho mais cuidado com o que eu falo, do que você.
Dotô, o que é isso? Eu vi nas notícias da televisão, que até Lula e aquela ruma de “cumunista”, já tão reunidos, imaginando o que fazer contra a democracia.
Contestar Expedito, é dureza, e eu, além de muito ocupado, também estava com o humor, não muito bom.
Então, respondi: tudo bem Expedito. Você quer que eu saia fazendo comício, por aí?
Eu não sou político.
Apenas converso com você sobre esses assuntos, porque você me pergunta e eu procuro lhe dar as minhas opiniões e lhe passar informações.
O que é isso Dotô? Tá nervoso?
O senhor já me disse que um tal de Aristóteles, que eu até pensei que era Aristófanes Fernandes, lá de Santana do
Matos, falou que “o homem é um ser político”.
Parece até que o senhor falou que era um “animal político”, o que eu achei muito estranho.
Então? O senhor não é um político?
Tá bom, Expedito.
Já que você está insistindo, vou lhe dizer: eu acho que Moro deveria ter primeiro se demitido, para depois fazer os pronunciamentos que achasse necessários.
A pessoa quando recebe a confiança de um cargo e acha que não tem mais condições de continuar na função, não
pede demissão.
A pessoa se demite.
Depois de se sentir “liberto”, como você gosta de dizer, então, pode falar o que quiser.
Ele não fez isso, e foi o grande erro dele.
Por outro lado, algumas coisas que ele diz, como verdade, não aparentam muita segurança.
No mais, são coisas que só a própria pessoa, pode saber, para tomar uma decisão dessa.
Quanto ao pronunciamento de Bolsonaro, foi fraco.
Ele estava sob grande tensão, mas mesmo assim, fora as besteiras fora do contexto, não disse muita coisa, que
pudesse complicar o quadro.
Sabe o que é pior Expedito?
É o sofrimento e desilusões do povo.
Tava todo mundo acreditando, que depois de tantos anos de roubalheira, o Brasil tinha encontrado um Presidente honesto, cercado de auxiliares competentes e, também, onde os políticos desonestos não teriam “mais vez”.
Pois, nos últimos dias, Bolsonaro está negociando com o “centrão”, na prática da velha política do “tome lá, dá cá”.
Isso é negar suas promessas de campanha, que o povo acreditou.
Expedito falou: eu nem ia dizer nada sobre isso, porque notei que sua tristeza tava maior do que a minha.
Quer saber de uma coisa Dotô?
Estamos no fim de semana, e é tempo da gente pensar em coisa mais maneira. Quem sabe, se segunda feira, a gente não tem outra situação?
Eu mesmo, vou tomar uma lapada daquela cachaça Extrema, que o senhor me deu uma garrafa, e eu coloquei no congelador da geladeira.
Por sinal, minha mulher toda vida me corrige.
Ela diz, que agora, aquele compartimento da geladeira, se chama “frízer”.
CURIOSIDADE
“Dotô”, o Senhor sabe porque a cachaça no congelador, ou no “frízer”, não congela?
Eu sabia, mas, para não “tirar a graça” de Expedito, falei que não sabia.
Então ele explicou.
A cachaça, só pode ser feita do caldo da cana de açúcar, e deve ter um grau de álcool entre 38% e 48%.
Tem até uma história da temperatura do ambiente, mas eu não me lembro.
Para mostrar o interesse perguntei: e não é o mesmo que a aguardente?
Ele, com toda a autoridade, fala: não senhor. Aguardente pode ser fermentada, até de frutas, e pode ir até 54% de graduação alcoólica.
Tá pensando o que, “Dotô”? Tô sabendo disso, porque apendi. Meu primo Joca, leu pra mim, da Internet.
A fermentação do caldo de cana de açúcar, se tiver 49% de graduação alcoólica, já não é mais cachaça. É aguardente.
Então eu falei: quer dizer que “toda cachaça é uma aguardente, mas nem toda aguardente é cachaça”.
Expedito caindo na gargalhada, diz: hoje, de política, não sei, mas, de cachaça, o senhor está entendendo bem!
Expedito entendeu, que o assunto já estava bom de ser encerrado.
Pediu licença para terminar a ligação, e, como não desligou logo, eu ainda ouvi quando ele chamou a mulher: Zefa, bote uma lapada daquela cachaça Extrema, que o “Dotô Antonio” me deu, que eu vou pegar umbu, lá no quintal, pra começar os trabalhos.
REFLEXÃO
Somente uma reflexão.
Essa crise, parece esconder outras intenções.
Como num jogo de pôquer, é “pagar pra ver”.
Quando eu era jovem, costumava dizer: “todo escândalo, não dura mais que 30 dias”.
Na verdade, como ninguém é insubstituível, logo mais, estará tudo esquecido, como tudo que acontece no Brasil.
Hoje, diante da dinâmica do dia a dia, não sei dizer quantos dias são necessários para acabar o escândalo. Mas, se essa crise foi programada, como parece, Deus é quem sabe até onde ela vai.
DE VOLTA PRO QUE É MEU
Voltei para as minhas ocupações e deixei de pensar nas dificuldades maiores do país, que terá aumentados, os problemas internos e externos.
Fui ao terreno de uma pessoa amiga de Niel, apanhar umas raquetes de palma forrageira, para plantar, e, passando pelo posto de saúde, resolvi medir minha pressão.
Resultado: 12 X 8, efeito de Monte das Gameleiras, sem preocupações pessoais.
Fiquei mais feliz do que “pinto em bosta”, pelo fato, de que tenho mais de 30 dias, sem nem tomar qualquer remédio, para controlar a pressão.
Me lembrei daquele jogador de futebol que, entrevistado antes de um jogo decisivo, ao ser perguntado se estava nervoso, respondeu: “de jeito nenhum. Tô tranquilo. Eu não tenho nem sistema nervoso”.
Já que falei em jogador de futebol, e, para aumentar o “tombo” da conversa, me lembrei de “De Ran”, que era o “cobra” do time de Nova Cruz, lá pelos anos 50/60.
Terminada a partida, com a vitória do time da casa, e, contando com uma excelente atuação de “De Ran”, ele foi chamado para uma entrevista com o repórter de uma rádio “de fora”, que nem lhe conhecia.
O repórter pergunta se sua origem era estrangeira, e justifica, que o questionamento era feito pelo fato de que seu nome, “De Ran” ser diferente dos demais integrantes do time.
Ele rindo, esclarece.
Não. Nada disso.
Como eu sou pequeninho, meu apelido é “Cu de Rã”, mas o pessoal pra “briviar”, chama de “De Ran”.
Veja onde vai parar uma demissão de ministro.
Antônio José Ferreira de Melo – Economista, antoniojfm@gmail.com
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