O número de veículos registrados no Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran) não para de crescer. Em agosto de 2014, o órgão anunciou que o estado havia chegado à frota de 1 milhão de carros, motos e outros veículos em circulação. Sete anos depois, o número cresceu mais de 40%. Já são 1.419.534 – 94,5%, particulares.
Segundo levantamento, somente a capital potiguar é responsável por 30% da frota estadual. Em Natal, há um veículo para cada dois habitantes.
O levantamento levou em consideração os dados atualizados “em tempo real” pelo setor de Estatística do Detran, com todos os tipos de veículos, e a estimativa da população da cidade, feita pelo IBGE. São 429.279 veículos para um total de 896.708 habitantes.
Quando se considera o Rio Grande do Norte como um todo, a proporção é maior. É de um carro ou moto para cada 2,5 habitantes.
O engenheiro civil e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Rubens Ramos, considerou o aumento do número de veículos algo positivo. Ele argumenta que a compra de mais carros e motos representaria o aumento da riqueza na sociedade.
Por outro lado, o especialista disse o que o problema surge, na mobilidade urbana, quando as pessoas usam o carro próprio para “movimentos repetitivos da semana, todos indo para o mesmo lugar ou trecho”, o que poderia ser feito com o transporte público.
O professor ainda ressaltou que a proporção de carros é desigual entre as regiões da cidade, justamente pela distribuição de renda.
“Usa-se o indicador de carros por 1 mil habitantes. Natal tem regiões, como por exemplo de Petrópolis até Ponta Negra, que tem 500 carros por mil habitantes, um padrão europeu. Já a Zona Norte, tem 120-140 carros por mil habitantes. Então, a média de carros em Natal não significa que seja uma distribuição média. Há diferenças geográficas que são reflexo das diferenças de renda”, apontou.
Ainda de acordo com ele, os dados sugerem que, na Zona Sul, a tendência não é de aumento de carros, mas de mudança no padrão dos veículos.
“Já na Zona Norte, em algum momento, teremos 3 a 4 vezes os carros que existem hoje. Então, o grande problema próximo, que já é grave hoje, vai ser a Zona Norte, cuja estrutura viária é desorganizada desde sua origem”, pontuou.
O professor ainda considerou que um bom transporte público atrairia mais pessoas, reduzindo a pressão e o tráfego em pontos críticos.
“Penso que a chegada do ônibus elétrico, cujo conforto é muito superior aos ônibus atuais, e uma melhor organização do serviço, pode trazer de volta para o transporte público parte dos usuários que deixou de andar de ônibus”, disse.
São 1.419.534 veículos no Rio Grande do Norte
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