Com 4 apresentações, Festival de Cenas Curtas acontece nesta sexta-feira (20) em Natal

Aborda com humor e seriedade um tema ainda considerado tabu e que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas: a sexualidade humana.

Livremente inspirada em um trecho da obras Shakespeare, Otelo, no qual a personagem faz menção ao ato de copular utilizando-se da imagem de um grande animal de duas costas. Esta cena pretende evocar uma reflexão sobre o que estamos fazendo do sexo. Ao utilizar-se de elementos da arte clássica ocidental, pretende-se devolver ao sexo a função que parece estar desvanecida: a produção do amor.

Apresenta números de escapismo, que dentro da mágica foram popularizados por Harry Houdini e estão entre os atos de mágica mais conhecidos até hoje. Este fragmento participativo oferece ao espectador o deslumbre de ver o artista se desafiando em três aparelhos para o escape: cordas, algemas e o ápice do número: o escape da camisa de força.

Busca passear por lugares que formam o teatro. Um ator, o público, a relação que nasce a partir deles. Um corpo, vários corpos, feitos da mesma matéria, habitando por um momento lugares diferentes, mas com objetivos que, no âmago, podem ser os mesmos. Ir até o limite desses mundos, ultrapassá-los e voltar ao ponto inicial representa um trânsito que, ao passo que os diferencia, também os aproxima.