Rio Grande do Norte registra em 2020 o maior número de mortes em um mesmo ano — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi
Rio Grande do Norte registra em 2020 o maior número de mortes em um mesmo ano — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

O Rio Grande do Norte registrou em 2020 – ano marcado na história mundial pela pandemia da Covid – o maior número de mortes em um mesmo ano desde 1984, quando teve início a série histórica das Estatísticas do Registro Civil feita pelo IBGE. Foram 23.035 óbitos. Um aumento de 12,6% em relação a 2019, quando foram registrados 20.456 óbitos.

Em todo o país, foram registradas 195.965 mortes a mais na comparação com 2019, o que corresponde a um aumento de 14,9% dos registros de óbitos

Rio Grande do Norte

De acordo com a pesquisa do IBGE, no RN, o número de mortes aumentou mais entre homens (14,1%) que entre mulheres (10,7%);

Entre os homens, o grupo entre pessoas com 15 a 59 anos foi o que teve maior aumento de óbitos. Já entre as mulheres foi o grupo com mais de 60 anos.

O estado potiguar também apresentou queda de 11,3% no numero de mortes de jovens de 0 a 14 anos, sétima menor redução do Nordeste.

Natal tem menor variação de óbitos das capitais do Nordeste

Em 2020, Natal também registrou o maior número de óbitos em um mesmo ano (5.701)A capital potiguar foi a segunda do Nordeste com a menor variação percentual de óbitos (12,9%), ficando atrás apenas de Teresina (12,1%).

A variação de óbitos femininos em Natal (9,6%) foi menor que a masculina (15,9%). Em relação à idade, o grupo de pessoas com mais de 60 anos do sexo masculino foi o que mais veio a óbito. O sexo feminino seguiu a mesma tendência nesta faixa etária.

Número de nascimentos continua em queda

Em 2020, o RN registrou 43.712 nascimentos, o menor número desde 1999. Natal também apresentou queda, 10.467 nascidos. Os nascimentos vêm caindo desde 1999, quando o RN teve 79.840 e Natal 19.028.

De acordo com a pesquisa, Natal foi o município com maior proporção total de nascimentos em 2020 (23,94%) em relação ao estado. Na capital e no estado, o número de nascimentos do sexo masculino é superior ao do sexo feminino.

Fonte: G1RN

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