Com 89,9% de ocupação dos leitos críticos para Covid-19, a região metropolitana de Natal tem uma fila de espera por leitos maior que o número de vagas disponíveis, na manhã desta segunda-feira (22), segundo dados do Regula RN – sistema usado no Rio Grande do Norte para regular as internações no estado.

A situação crítica não é apenas na capital. Em todo o estado, o número de pacientes à espera de leitos se igualou ao número de UTIs disponíveis. Eram 42, para 42 vagas. Nove hospitais estavam com todos os leitos ocupados e três estavam operando acima de 90% da capacidade.

Por volta das 9h, o estado tinha 42 pessoas na lista de espera por leito, sendo que contava com 42 leitos disponíveis. Ainda havia cinco pacientes já regulados que aguardavam transporte para uma UTI.

A situação mais crítica é na região metropolitana. Do total de 42 pacientes que aguardavam leito no estado, 41 eram apenas na região metropolitana. No entanto, no mesmo horário, só havia 26 leitos críticos disponíveis na região.

situação da região metropolitana se agravou mesmo com a abertura de novos leitos. O Hospital de Campanha de Natal abriu mais 10 UTIs – todas já ocupadas. O Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol) também abriu novos leitos, já integrados ao sistema, mas os oito estavam também ocupados pela manhã.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, outros 13 leitos deverão ser disponibilizados no Hospital Giselda trigueiro, em Natal, até esta terça-feira (23).

região Oeste também passou dos 80% de ocupação, pela manhã e apenas o Seridó está com ataxa abaixo dos 70%.

Novas variantes

O Universidade Federal do Rio Grande do Norte confirmou a circulação de duas variantes do novo coronavírus no estado. As variantes têm origem em Manaus o no Rio de Janeiro. Na última sexta-feira (22), o governo recomendou que municípios fechassem bares e restaurantes a partir das 22h e negou a recomendação do comitê científico do estado de voltar a fechar escolas.

A prefeitura de Natal anunciou que vai divulgar nesta segunda-feira (22) novas medidas contra o avanço da doença.

Fonte: G1RN

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