O preço da cesta básica caiu -4,02% em Natal durante julho, na comparação com o mês anterior, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nessa terça-feira (6). Entre as 17 capitais pesquisadas, a potiguar teve o quarto menor preço médio: R$ 381,27.
Os alimentos que mais contribuíram com a redução da cesta, no mês, foram o tomate (-21,17%), a banana (-4,38%), o feijão carioquinha (-2,76%) e o café em pó (-0,36%). Já os que tiveram aumento de preço são o açúcar refinado (5,96%), o leite integral longa vida (1,85%), a carne bovina de primeira (1,30%), o arroz agulhinha (0,89%), a farinha de mandioca (0,71%) e a manteiga (0,26%). O preço médio do pão francês e do óleo de soja não variou.
Quando levada em conta a variação nos últimos 12 meses, a lista com os principais produtos alimentícios para uma família teve aumento de 11,78%. Somente nos 7 primeiros meses do ano foram 11,68%.
Em 12 meses, oito produtos acumularam alta: tomate (74,24%), feijão carioquinha (48,78%), açúcar refinado (10,18%), arroz agulhinha (9,78%), pão francês (8,51%), carne bovina de primeira (5,26%), manteiga (4,98%) e óleo de soja (1,06%). As taxas acumuladas foram negativas para farinha de mandioca (-19,08%), leite integral longa vida (-10,47%), banana (-8,14%) e café m pó (-3,96%).
Em julho de 2019, o custo da cesta em Natal comprometeu 41,53% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários), percentual menor que o de junho (43,26%). Em julho de 2018, equivalia a 38,86%.
Em termos comparativos, o trabalhador natalense cuja remuneração equivale ao salário mínimo precisou cumprir jornada de trabalho equivalente a 84 horas e 3 minutos para comprar a cesta. Em junho, o tempo necessário era de 87 horas e 34 minutos. Já em julho de 2018, a jornada média era de 78 horas e 40 minutos.
Fonte: G1RN