Paradas de ônibus registraram aglomerações em Natal — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução
Paradas de ônibus registraram aglomerações em Natal — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução

A capital potiguar chega ao terceiro dia de greve dos rodoviários nesta quarta-feira (24). A exemplo dos últimos dois dias, apenas cerca de 10 veículos da empresa Cidade do Natal saíram das garagens. Pela terceira vez na semana, a cidade registrou transportes alternativos lotados nas ruas e aglomerações nas paradas.

O impasse que motivou a paralisação iniciada na segunda (22) envolve Sindicato dos Trabalhadores e Transportadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro), Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn) e Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU).

Segundo o Sintro, os motoristas cobram a manutenção dos cobradores nos veículos e de benefícios como vale-alimentação e plano de saúde. Ainda de acordo com o sindicato que representa os rodoviários, os veículos da empresa Cidade do Natal estão em circulação porque são os únicos que possuem cobradores.

Na terça-feira (23), a empresa Nossa Senhora da Conceição que opera na Zona Oeste da capital conseguiu uma liminar na Justiça para que o Sintro não impeça a circulação dos ônibus da empresa. Representantes do Seturn e do Sintro aguardavam a notificação oficial na manhã desta quarta-feira (24). A Polícia Militar foi acionada, mas nenhum tumulto foi registrado.

Desde o começo da greve, a STTU autorizou que permissionários do transporte alternativo, veículos do serviço escolar e táxis da Grande Natal operassem no mesmo itinerário das linhas dos ônibus urbanos da cidade. Apesar disso, as lotações e aglomerações seguem sendo registradas na cidade neste terceiro dia de greve.

Incentivo

A Prefeitura de Natal e o Governo do Estado anunciaram que vão reduzir a cobrança de impostos sobre o transporte público da cidade. Pelo acerto, o Município vai diminuir em 50% a cobrança sobre ISS e o Estado também cobrará 50% a menos na taxação de ICMS sobre os combustíveis.

A intenção é impedir o aumento da passagem dos ônibus e facilitar as negociações para o fim da greve dos rodoviários.

Fonte: G1RN

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