Os cientistas australianos encontraram os fosséis mais antigos do mundo, que datam 3,7 bilhões de anos e tudo indica que a vida na Terra teve início 220 milhões de anos antes do que se imaginava. A revelação foi feita nessa quinta-feira (01). As estruturas chamadas de estromatólito foram encontradas na Groenlândia e emergiram a superfície após o degelo do maciço de Isuea no sudoeste desta grande ilha.
Os estromatólitos de 1cm a 4cm demonstraram que a vida surgiu pouco depois da formação da Terra, presumi-se que isso tenha ocorrido a 4,5 de bilhões de anos atrás. O pesquisador Allen Nutman, da Universidade de Wollongong, destaca que isso permite crer na esperança de que uma forma muito básica de vida pode em algum momento existir em Marte. A descoberta pode ajudar na busca de vida insipiente no planeta vermelho, considerado o mais propício para existência de formas de vida.
Até hoje a mais antiga de prova de vida na Terra foi a descoberta de pesquisadores australianos e canadenses nas rochas de Strelley Pool Chert na região de Pilbara, na Austrália, que tinha cerca de 3,5 bilhões de anos.
(Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)
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