Ontem o Estado de Israel parou por completo, a partir do pôr do sol. O dia na verdade, é de 25 horas ininterruptas de jejum, para todos os judeus, e se chama Iom Kipur, ou seja, o Dia do Juízo, traduzido na Bíblia de três formas: o Dia da Expiação, o Dia do Juízo e o Sábado dos Sábados, que deve ser guardado para o descanso e orações, não sendo admitido nenhum tipo de trabalho, ou esforço físico. O Dia da Expiação servia como lembrança de que os sacrifícios diários, semanais e mensais feitos no altar, não eram suficientes para expiar os pecados, mesmo junto ao altar da Oferta Queimada, onde o adorador ficava afastado, incapaz de chegar à presença santa de Deus, que era manifesta entre os querubins, no Santo dos Santos. O povo se veste de branco, simbolizando a pureza e a promessa de que os pecados também se tornarão brancos como a neve. Com a chegada do outro pôr do sol, no dia seguinte, Deus já terminou o julgamento, e saberemos se teremos mais um ano de vida, após ouvirmos a cornucópia de carneiro, tocado como está escrito na Bíblia, no Salmo 51;17. Lá se lê que, crendo no sacrifício perfeito que Deus realizou para a redenção dos nossos pecados, nós nos regozijamos na certeza e segurança do perdão de Deus para todos esses pecados, por toda a eternidade, sabendo que Ele escreveu os nossos nomes no Livro da Vida. Graças sejam dadas a Deus, porque Ele se tornou o Cordeiro sacrificado por todos nós.
Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv