Mais uma grande descoberta em Israel, dessa vez em Jerusalém, comprova ser uma das mais impressionantes descobertas da arqueologia recente, agora revelada naquela cidade. Ou seja, parte da muralha da cidade foi claramente comprovada como sendo do tempo do rei Salomão. E nas palavras da arqueóloga Eladi Mazaara, é a construção mais importante que temos em Israel, pois remonta aos dias do Primeiro Templo, ou seja, 3.ooo anos atrás. Portanto, do tempo do próprio rei Salomão. Essa descoberta apoia a narrativa bíblica relacionada com aquela época. Pois, se a idade das muralhas estiver correta, esse achado será a comprovação de que Jerusalém albergava um forte governo central que dispunha de recursos e mão de obra necessários para construção de fortificações maciças, no século X antes de Cristo.
A secção da muralha, agora descoberta, tem o comprimento de 70 metros e uma altura de 6 metros. Ela está numa área situada entre a cidade de Davi e a parte sul do Monte do Templo. Foi também descoberto um portão interior que dá acesso ao quarteirão real da cidade, e ainda um complexo da realeza, junto a portaria. Também havia uma torre na qual poderia ser visto dali uma parte substancial do vale do Kidron. Segundo ainda a arqueóloga, uma comparação feita entre esses últimos achados e as muralhas e portões do tempo do Primeiro Templo, e ainda as cerâmicas encontradas nos locais, permitem que se afirme, com elevado índice de segurança, que a muralha agora descoberta é a que foi construída por Salomão em Jerusalém. Ela afirmou que é a primeira vez que é encontrada uma construção dessa época que corresponde exatamente às descrições bíblicas. Que afirma no Livro dos Reis, que Salomão edificou, com o auxilio e assistência dos fenícios, que eram famosos construtores, o templo, seu novo palácio e as muralhas da cidade.
A arqueóloga disse ainda que a portaria tem uma altura de 6 metros e foi construída num estilo semelhante ao do período do Primeiro Templo, tal como outras construções, onde existe um plano simétrico de quatro pequenas salas, duas de cada lado, próximas à passagem principal. Uma grande torre adjacente está também ligada a estrutura, cobrindo uma área de 24 x 18 metros, tendo servido de torre de vigia, para proteger a entrada da cidade. Essa torre está debaixo de uma via dos dias atuais, sendo necessário a sua interdição, para que ela seja escavada e venha a se transformar num novo parque arqueológico em Israel. Além das peças de cerâmica, foram encontradas na área algumas estatuetas de culto, bem como gravações de selos nas asas das jarras, com as palavras “Para o Rei”, testemunhando o seu uso durante a monarquia. Foram também encontrados moldes de carimbos com nomes hebraicos, indicando a natureza real da estrutura.
Dia a dia, a arqueologia vai confirmando a revelação bíblica, digna de toda a credibilidade e respeito. Por último, a arqueóloga diz que se sente privilegiada por pertencer a uma geração que vê esses sinais como prova maior de que tudo que está escrito na Bíblia realmente aconteceu. Uma vez que essa descoberta é uma prova robusta da antiga Jerusalém escrita no Livro Sagrado. Comprovando, acima de tudo, a existência dos judeus ha nais de 3.000 anos, e não como os palestinos dizem, somente há 50 anos.
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