O Primeiro Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, depois de uma análise muito profunda desde setembro de 2015, chegou a uma conclusão de que Israel poderá receber os refugiados da Síria, mesmo que isso traga sérios problemas futuros, como por exemplo: o tamanho do território que é muito pequeno, assemelhando-se ao estado de Sergipe; ou ainda o crescimento desproporcional entre a população judia e muçulmana, uma vez que a cada judeu que nasce, 1.6 muçulmano vem ao mundo e por último o aspecto mais relevante: os sírios são historicamente um povo inimigo de Israel. Sendo assim, tomar uma decisão desta natureza não foi fácil, mas em decorrência das imagens recentes de milhares de refugiados embarcando e morrendo na travessia do Mar Egeu e Mar Mediterrâneo, sensibilizaram o líder de Estado de Israel. Ontem (26) o governo decidiu que Israel; que por sinal já havia construído um hospital na fronteira com a Síria, para atender as vítimas desse conflito que assola o país árabe há anos; vai receber os refugiados e dando a eles, inclusive, a cidadania israelense, diferente do que vem acontecendo em outros países, principalmente europeus que receberam os refugiados Desta forma, mesmo que um refugiado cometa um delito, este não será expulso do país, mas sim punido conforme a lei. O líder da oposição, Isaac Herzog, disse que Israel tinha dever moral de realizar tal façanha e que isso vai trazer muito orgulho ao povo judeu e admiração ao mundo Ocidental, bem como uma tapa dos inimigos de Israel.

(Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

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