Um sério incidente ocorreu no último domingo (18) na Síria. Um avião do exército sírio foi abatido por um caça norte-americano, os Estados Unidos lideram as forças de coalizão contra o regime sírio de Bashar Al-Assad. A Rússia, que apoia o presidente sírio, advertiu que os aviões dos EUA que voarem a oeste do Rio Eufrates serão “considerados alvos” e possivelmente seja abatidos, caso se atrevam a invadir o espaço aéreo. A Rússia se pronunciou: ” Devemos considerar este ataque como uma continuação da política americana que procura ignorar as regras do direito internacional”, declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Vice Serguei Riabkov, citado pela agência oficial de notícias TASS. E disse ainda: “Se não é um ato de agressão, o que é então?”, questionou. “Se querem saber, é uma ajuda aos terroristas contra os quais os Estados Unidos afirmam conduzir uma política antiterrorista”, disse Ryabkov. “Os aviões e drones da coalizão internacional localizados ao oeste do Eufrates serão seguidos pelos instrumentos aéreos e terrestres de defesa antiaérea russa e considerados como alvos”, anunciou o ministério da Defesa em um comunicado. Inclusive o sistema de defesa antiaéreos S-300 e S-400, já foram mobilizados principalmente em sua base de Hmeimim, na Síria, e de dezenas de caças e bombardeiros que operam desde o fim de setembro de 2016 em apoio ao exército de Bashar al-Assad, aumentando desta forma a tensão no Oriente Médio. Esse abate foi o primeiro desde 1999, confirmando assim a tendência para esse tipo de conflito ser extinto, já que a tecnologia usada é muito cara e os países preferem os ataques aéreos contra alvos terrestres e nunca entre os aviões porque desta forma eles colocam em risco bilhões de dólares.

 

(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *