Com o conflito na Síria, Israel não ficou de braços cruzados e ao ver o sofrimento do povo sírio os judeus deixaram de lado as divergências entre o estado árabe e Israel e construíram, na fronteira entre as duas nações, um hospital. Até agora, mais de três mil sírios já foram tratados no local, além disso, os israelenses já enviaram 360 toneladas de alimentos e 80 toneladas de roupas. Essa ajuda gigantesca foi declarada somente agora por Israel, provando assim assim a grandeza da única democracia do Oriente Médio. Por falar em provas, a maior delas foi a declaração de um dos chefes das forças armadas, ao ser questionado por um repórter, explicou o motivo da ajuda ao estado inimigo: “o povo sírio não é inimigo de Israel, mas sim líderes isolados e alguns extremistas que fazem toda essa propaganda e geram todos esses conflitos”, afirmou ele. Foi informado também que Israel doou meio milhão de óleo diesel para geradores, veículos e transportes de mulas, amenizando assim o transtorno e sofrimento daquele povo. Uma emissora árabe entrevistou os sírios próximos da fronteira de Israel, na região de Golan, e surpreendeu ao perceber que os israelenses foram os únicos que ficaram ao lado deles. Os oitenta lugarejos, que somam certa de duzentos mil cidadãos, foram socorridos pelo exército de Israel, que ajudaram-nos com o que foi precisos, a região em questão era comandada pelos rebeldes contra o governo do atual presidente sírio, Bashar Al-Assad. Eles nunca se cansavam de dizer que se não fosse pelos israelenses, todos estariam mortos.
(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)