Após cinco anos de um conflito muito sangrento, trazendo a morte de mais de três mil pessoas, foi finalmente anunciado o cessar-fogo na Síria. O acordo deve entrar em vigor neste sábado, dia 27 de fevereiro, às 0h de Damasco. No entanto, o Estado Islâmico e a Al Qaeda, que também estão presentes em território Sírio, não estão inclusos.
A oposição Síria já afirmou que aceita o cessar-fogo se as condições humanitárias forem cumpridas. Ela também pede a liberação dos prisioneiros, fins dos bombardeios contra civis e entrega de ajuda humanitária. Neste contexto, o presidente Vladimir Putin, já garantiu que a Rússia fará todo o necessário para que Bashar Assad, presidente sírio, respeite a trégua anunciada por Moscou e que os EUA façam o mesmo com o grupo rebelde, atual governo sírio.
Entretanto, complicado mesmo será o aspecto dos crimes de guerra cometidos pelo governo de Assad, os curdos não devem perdoar, pelo que exigem neste cessar-fogo. Com o possível final do conflito, o grupo étnico deve querer levar todos os responsáveis dos crimes de guerra à justiça para serem julgados.
Em todo caso, já é motivo de festa para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que comemorou a notícia dando a entender que a esperança está de volta ao povo sírio. E para ampliar esta comemoração, o presidente da Síria anunciou eleições parlamentares para o dia treze de abril deste ano.
Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv