1- O ano novo começou em Israel com uma descoberta arqueológica que vem a ratificar as escrituras bíblicas, na passagem em que diz que Jerusalém era a capital dos judeus há mais de 3.200 anos. O pequeno artefato, em formato de ‘selo’, feito de argila, foi encontrado por uma equipe de arqueólogos, próximo a esplanada do muro das lamentações, desta forma, demonstrando assim a existência de um dirigente em Jerusalém no período do primeiro templo. Se pode observar na peça, o desenho de dois homens trajando vestidos, um de frente para o outro e de mãos dadas. Todavia, o mais interessante é que abaixo desta representação vê-se uma inscrição em hebraico que indica ao governador da cidade, que corresponderia aos dias de hoje as funções de um prefeito. Segundo a Dra. Shlomit Weksler-Bdolach, diretora de escavações, esta descoberta vem a esclarecer dois aspectos importantes, o primeiro é de confirmar a menção feita pela bíblia de dirigente de Jerusalém, já que a expressão “governador da cidade” só consta na bíblia e a segunda é de que se falava hebraico e não aramaico, como se pensava. A repercussão agora é que esse ‘selo’ irrelevante, para aquela época, pode se transformar em outra prova de que Jerusalém já era dos judeus, desde 3.200 atrás.

2- O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou na última terça-feira (02) que poderá cortar uma ajuda de centenas de milhões de dólares doadas pelos EUA aos territórios palestinos, dando como ração as negociações estagnadas, em decorrência da intransigência dos palestinos, além do mais ele disse que os EUA não recebe nem um reconhecimento ou respeito, pelas contribuições financeiras oferecidas aos palestinos, todos os anos. E, segundo Trump, como os palestinos não estão mais dispostos a negociação de paz,” porque os EUA deveriam continuar com as contribuições?”, questionou Trump. Todavia, o que se escuta em Jerusalém é que chegou aos ouvidos de Trump que grande parte desse dinheiro que é destinado a palestina está sendo usado pelo Hamas para construção de túneis para atacar Israel. O presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, disse que esse gesto dos EUA o faz perder a capacidade de mediador, caso surjam oportunidade de negociações com Israel.

3- Não é a toa que eu comecei a amar este país em que vivo, Israel. Aqui encontrei um povo justo que guarda a memória, mas não guarda ódio, porque este país não sabe odiar. Um povo perseguido desde 1.200 a.C, um povo que foi expulso por duas vezes de suas terras e ao retornar em 1948, com a criação do Estado de Israel pelas Nações Unidas, encontrou os árabes oriundos da Jordânia e do Egito e seus avôs, chamados no mundo contemporâneo de “Palestinos”, então como não poderia deixar de ser, daí pra cá surgiram vários conflitos e o que é pior, vários inimigos. Os judeus se tornaram uma ilha no Oriente Médio, cercados de inimigos por todos os lados e pra piorar ainda mais a situação de Israel, a imprensa internacional é totalmente contra o povo judeu. Nunca houve nos meios de comunicação que Israel, mesmo não tendo nenhuma relação diplomática com a Síria e o seu governo pregando a destruição do estado judeu, assim mesmo os judeus foram lá na fronteira e construíram um hospital para atender as vítimas da guerra síria. O mundo também não escuta quando Israel está em conflito com a Palestina, sobretudo na Faixa de Gaza, onde o Hamas controla as ações do território, que quem socorre aos feridos, em sua maioria palestinos, por lá são os médicos israelenses, principalmente as crianças e mulheres. E agora o mundo se calou, quando o Ministério das Relações Exteriores disse ser contrário à decisão de Donald Trump, presidente norte-americano, em querer cortar a ajuda humanitária para os palestinos, caso estes continuem a desrespeitar as cores norte-americanas e tratarem os EUA como sendo seus inimigos, por lá. O Ministro das Relações Exteriores disse que o povo palestino não merece pagar o preço pelo que o Hamas faz e que se Trump realmente vier a cortar a ajuda financeira, será uma catástrofe para o povo palestino. E como não poderia deixar de ser, enquanto Israel defendia o palestino, lá na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, o povo palestino erguia bandeiras turcas e do Irã, em decorrência das declarações dos líderes desses dois países, que disse que “a linha vermelho para o muçulmano” era Jerusalém, em tom de desafio ao Estado Judeu.

 

(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

 

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