1– O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, prometeu no último domingo (26) trazer paz e segurança para o Iraque e áreas na Síria que não estão sob o controle turco, vale salientar que as organizações terroristas seriam eliminadas seriam eliminadas nas áreas em questão. A Turquia a princípio apoio alguns grupos rebeldes na Síria, mas encontrou um grande obstáculo, o presidente russo, Vladmir Putin, bem como o presidente do Irã, Hassan Rohani, sem esquecer do grupo Hezbolla do Líbano também apoiou Bashar Al-Assad. Até agora os russos realizaram duas operações fronteiriças ao longo de sua divisa com a Síria e montou dezenas de postos de observação militar na região de Idlib, no Norte deste país destruído. O enclave de Idlib, controlado pelos rebeldes, é um refúgio para civis e rebeldes deslocados de outras áreas da Síria, bem como para forças jihadistas, mas foi atingido por uma onda de ataques aéreos e bombardeios este mês. Os ataques representam um possível prelúdio para uma ofensiva do governo sírio em larga escala, o que a Turquia disse que seria desastroso. Falando na província de Mus, no sudeste, em comemoração ao aniversário da batalha de Manzikert, de 1071, Erdogan prometeu trazer a paz e a segurança à Síria e ao Iraque. “Não é à toa que os únicos lugares na Síria onde a segurança e a paz foram estabelecidas estão sob o controle da Turquia. Se Deus quiser, estabeleceremos a mesma paz em outras partes da Síria. Se Deus quiser, levaremos a mesma paz para o Iraque, onde as organizações terroristas são ativas “, disse ele.
2– Israel vem acompanhando todos os passos do Irã na Síria e agora para ampliar esse cuidado, o Ministro de Defesa iraniano assinou na Síria um acordo de cooperação militar para a reconstrução do país, o que preservaria a influência do Irã no governo sírio, após o fim da guerra. O Irã vem participando de forma ativa junto as forças do governo sírio no conflito militar do país, graças ao apoio de Terãa, Moscou e do Hezbolla, o governo de Assad conseguiu recuperar o controle de dois terços do território do seu país. O presidente Assad considerou recentemente que a reconstrução é sua principal prioridade. A guerra na Síria se arrasta desde 2011. Segundo levantamento do Observatório Sírio de Direitos Humanos, o conflito já deixou mais de meio milhão de mortos, sendo que 85% deles foram vítimas de ataques do governo ou de forças aliadas.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)