Os especialistas da Autoridade de Arqueologia de Israel (AAI) revelaram uma descoberta que contraria os argumentos sobre ausência de registros de Jerusalém fora da Bíblia. Trata-se de um bloco de pedra com uma inscrição de 2 mil anos de idade onde se lê “Jerusalém” em hebraico. Ela foi achada em uma escavação embaixo do Centro de Convenções de Jerusalém (Binyanei Ha’Uma) durante a reforma de uma estrada. A peça arqueológica passará a ser exibida ao público no Museu de Israel, em Jerusalém. O breve texto, que diz “Hananiah, filho de Dódalos de Jerusalém”, é o mais antigo em hebraico com o nome da cidade de forma completa e como se pronuncia hoje. Isso mostra, mais uma vez, que tratava-se de uma cidade judaica. A pedra de 80 centímetros de altura fazia parte de uma coluna de um edifício romano. A inscrição aramaica utiliza letras do hebraico característico da época do Segundo Templo. Especialistas afirmam que pertence ao período do reinado de Herodes, o Grande. “As inscrições da época do Primeiro e Segundo Templo mencionando Jerusalém são escassas. E mais raro ainda é que esteja escrita completamente da forma como fazemos hoje, já que, normalmente (o nome da cidade), aparece abreviado”, ressaltam o arqueólogo Yuval Baruch, da AAI, e Ronny Reich, professor da Universidade de Haifa. Até agora, o único registro do nome da cidade no mesmo período era de uma moeda da “Grande Revolta” contra os romanos, entre 66 e 77 depois de Cristo. Com informações das agências

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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