A polícia de Israel prendeu o prefeito palestino de Jerusalém, Adnan Gheith, pela segunda vez em um mês, indicou nesse domingo (25) um porta-voz policial, assinalando que o mesmo permanecerá detido até o próximo dia 29. Gheith compareceu ontem (25) a um tribunal de Jerusalém, que se pronunciou a favor de que ele permanecesse detido. A juíza indicou ter provas secretas contra ele, e justificou sua prisão alegando colaboração ilegal com as forças de segurança da Autoridade Palestina, o que Israel interpreta como violação dos acordos de Oslo. Adnan Gheith havia sido detido por dois dias em 20 de outubro, dentro de uma investigação sobre atividades ilegais da Autoridade Palestina em Jerusalém, segundo o serviço israelense de inteligência e segurança interna, Shin Bet. Esta semana, ele foi proibido de ir à Cisjordânia ocupada. Segundo a imprensa israelense, sua detenção está ligada à prisão em outubro, pela Autoridade Palestina, de um palestino acusado de vender propriedades a um judeu em Jerusalém Oriental, o que é proibido pela Autoridade Palestina para evitar o aumento da colonização dos bairros palestinos na Cidade Sagrada. Deputados israelenses pediram que Israel faça com que o palestino seja libertado. O tribunal deu a entender hoje que a prisão está relacionada à polêmica venda, mas que foi determinada com base em outros elementos.

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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