MARIO ROBERTO MELO

1) No último mês de março, os Estados Unidos afirmaram que teriam matado o Ministro da Guerra do terrível Estado Islâmico. Os americanos o teriam matado com um ataque aéreo da coalisão ocidental liderada pelo Estado Americano.Ele se chamava Abu Omar al-Shishani e também era conhecido como “Omar o Tchetcheno”. Estava entre os militantes mais procurados no programa de recompensas dos Estados Unidos, que ofereceu até cinco milhões de dólares por informações que ajudassem na execução dele. Esse terrorista era tão procurado pelo Ocidente que o alvo em especial desse grande ataque aéreo no mês de março, que por sinal foi no dia 4 de março, foi exclusivamente para tentar matá-lo e só hoje o Estado Islâmico confirmou pela  priimeira vez que um de seus maiores líderes, Abu Omar al-Shishani, foi morto em batalhas em Mossul, no Iraque. O anúncio foi feito pela Amaq, que é uma agência ligada a esse grupo terrorista. Seu nome de origem e verdadeiro era Tarjan Tayumurazovich Batirashvili, nascido na Georgia, da antiga União Soviética e sua última aparição em um vídeo foi em junho de 2014. Segundo o Pentágono, foi uma das mais violentas baixas que o Estado Islâmico já sofreu.

2) Como todos nós sabemos, desde outubro do ano passado, os terroristas palestinos atacam com facas ou através de atropelamentos os judeus transuentes nas cidades de Jerusalém, bem como as adjacências. E foi descoberto pelo serviço de inteligência israelense que o Hamas utiliza o facebook para organizar esses crimes. Inclusive o governo, através de Benjamin Netanyahu, se pronunciou sobre o assunto e pediu aos responsáveis da direção do facebook que interfiram e cortem a facção do Hamas da rede social do facebook. Como isso não resolveu em nada e até agora eles continuam usando, um grupo de israelenses que perderam seus entes queridos nos atentados estão processando em um bilhão de dólares por danos contra o facebook. O processo que foi impetrado na Corte Distrital dos Estados Unidos no sul de Nova Iorque argumenta que o facebook conscientemente forneceu apoio material e recursos para o Hamas, facilitando a capacidade desse grupo terrorista para se comunicar, recrutar membros, planejar e realizar ataques, provocando assim o medo em seus inimigos. Até o momento o facebook não se pronunciou em juízo, reservando-se apenas a dizer que segue os regulamentos para prevenir o conteúdo abusivo. Já o governo de Israel está decepcionado pela relutância do facebook em ajudar e rastrear potências militantes palestinas e limitar a incitação à violência.

(Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)

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