O seríssimo bombardeio que os EUA e seus aliados França e Reino Unido, realizaram nesta madrugada na Siria, embora tenha sido por pouco tempo, cerca de apenas 25 minutos, foi muito intenso e foi ouvido também aqui em Israel, bem como foi visto um imenso clarão no horizonte, como se fosse um grande relâmpago no horizonte. Isso ocorreu em resposta ao ataque quimico de Dhuma, em 7 de abril. A Siria nega o uso de armas quimicas, proibidas em convenções da ONU. Os tres paises usaram a Força Aérea e a Marinha para lançar em conjunto cerca de 100 misseis, dos quais 13 foram atingidos pelo sistema de defesa sírio, nos suburbios de Damasco.
Segundo o Pentagono os tres alvos foram atingidos na Siria. Tanto em Damasco, num Centro de Pesquisa e Produção de Armas Quimicas e Biológicas, como em Homes, onde a Inteligencia americana acredita que o estoque de gás Sarim estava estocado. Antes do ataque Israel foi informado que isso iria acontecer imediatamente e as forças armadas israelenses ficaram em prontidão, contra uma possivel retaliação ao estado judeu. Ainda não há noticia de quantos mortos resultaram desse ataque, embora o lider da coalizaão, Donald Trump, acredita que não haja mortos civis. No último ataque, 86 pessoas morreram e Assad deixou claro que não entendeu a mensagem do ano passado.
Pelo lado sírio a resposta foi de que a agressão gripla seria uma violação flagrante do Direito Internacional. Quem assina embaixo também é o Embaixador russo nos EUA, que disse que o ataque não ficará sem consequencias. Ja o Secreteario-geral da ONU pediu neste sabado aos paises membros da Organização que mostrem moderação nessas circunstâncias perigosas e que mostrem respeito ao Direito Internacional. Ele inclusive iria viajar hoje para Riad. mas adiou sua saida para a Arabia Sudita, em virtude desses fatos. Já o Hesbolah, que é um aliado do governo de Assad, disse que o Libano está pronto para ser palco de lançamentos de misseis contra Israel, bastando que a Siria decida quando isso deverá ser feito.
Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv