Se por um lado Israel atravessa um momento histórico nas relações diplomáticas internacionais com os países árabes do Oriente Médio, que inclusive através do encontro de ontem com os ministros dos Emirados Árabes Unidos se decidiu que os turistas de ambos países não precisarão de vistos para entrar nos respectivos países; – fato este que certamente causará inveja no Egito e Jordânia – ; por outro lado o israelense está sem sorte no que diz respeito a saúde.

A segunda onda do novo coronavírus foi controlado em Israel apenas agora, os números de contaminados que já chegaram a 8.800 por dia, baixou para 1.400 e as medidas de confinamento devem ser abolidas paulatinamente. Entretanto, não bastasse o novo coronavírus,  um velho conhecido do Brasil que nunca causou problemas aos israelenses, de repente, está mandando muita gente para os hospitais, estou falando do mosquito aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zyka e chikungunya.

Os cientistas israelenses estão intrigados com o surgimento do mosquito em Israel e a única hipótese que eles acham lógica é da alteração climática que esta ocorrendo no Oriente Médio este ano, onde as temperaturas ainda estão condizentes com o clima de verão ao invés de temperaturas mais amenas condizentes com a estação atual, o outono. Por sorte ninguém morreu com as doenças causadas pelo aedes aegypti, mas para o governo é mais um obstáculo difícil de ser enfrentado.

Pesquisadores israelenses já acharam um meio para combater a proliferação do mosquito, eles estão transf0rmando a genética do aedes aegypti para que o mosquito macho se torne estéril, diminuindo assim em 90% a proliferação deles. Vai aí a dica para o Brasil que sofre desse mal também.

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

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