Com o aumento no número de casos de covid-19, os governos europeus implementaram medidas mais restritivas para estagnar a proliferação do vírus, principalmente após o aparecimento da mutação do novo coronavírus na Inglaterra.
No Reino Unido, o governo britânico adotou um confinamento rigoroso tanto em Londres, como no sudoeste da Inglaterra, obrigando a mais de 16 milhões de pessoas a ficarem em suas casas, renunciando assim as reuniões natalinas.
Segundo o Primeiro Ministro britânico, Boris Johnson, o aumento de número de casos de covid-19 fez subir do nível 3 para o nível 4, nível este mais elevado da pandemia.
Na Irlanda, desde a última quinta-feira (24), até o dia 12 de janeiro, o lockdown é total, está tudo fechado.
Na França, bem como em Portugal, os governos aliviaram as medidas para o natal, mas não farão o mesmo para a celebração de ano novo, onde será proibido aglomeração e reunião de pessoas.
Na Itália o confinamento começou na véspera do natal e segue até o dia 6 de janeiro.
Na Alemanha a coisa está mais séria ainda, o lockdown começou lá em 16 de dezembro e deve se estender até o dia 10 de janeiro. O governo permitiu reabertura apenas de supermercados, farmácias e bancos.
Na Espanha, através de conversas com a nossa jornalista Bia que vive lá em Barcelona, soube que a esperança é a vacina, que começou a ser distribuída desde ontem e a previsão da conclusão da vacinação em toda população para junho de 2021.
Aqui em Israel, o novo confinamento geral terá duração de pelo menos duas semanas e tem como objetivo impedir a disseminação do novo coronavírus. Os novos casos da doença vem aumentando incessantemente no último mês, registrando taxas positivas acima dos 4% e cerca de 3 mil casos diários. Tudo isso ocorre em meio a dissolução do Parlamento, onde Israel terá de viver novas eleições no dia 27 de março de 2021. Aqui só estão funcionando os trabalhos essenciais, as farmácias, supermercados e os bancos, tudo isso concomitante ao programa de vacinação que vem vacinando 150 mil pessoas diariamente. A previsão inicial é de se atingir 4 milhões e meio de pessoas, Israel já tem 8 milhões de doses para serem distribuídas em sua população, de 9 milhões de habitantes.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)