Se Israel vive um momento muito tenso na política, onde haverá uma eleição dentro de dois meses; a quarta num espaço de apenas dois anos; por outro lado a vacinação em massa já é um sucesso. 25% da população já se vacinou e podendo assim estar imune ao novo coronavírus.
Israel é considerado o líder mundial contra a covid-19, tudo indica que esta foi a grande sorte do Estado judeu, que inclusive convive com um “lockdown” no momento, embora parcial, e os números de novos infectados ainda não estão baixando, porém ai é que entra a sorte de Israel, é notório que os idosos estão sendo menos contagiados e está é uma observação minha. Foi justamente pela população idosa que se iniciou a vacinação da população.
Para se ter alguma ideia do sucesso da vacinação, apenas com a primeira dose a infecção entre os idosos acima de 60 anos já caiu cerca de 35%. A partir de hoje vai se iniciar a aplicação da segunda dose da vacina, que aliás, eu já recebi ontem.
O grande problema agora é tratar da saúde dos palestinos, vizinhos de Israel, mas o governo israelense já se antecipou dizendo que só olhará para esse lado após concluir a vacinação em sua própria população. Entretanto, assim como Israel, vários outros países já estão aplicando vacina contra o novo coronavírus, mas o mundo não alcançará a imunidade de rebanho em 2021, segundo alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS). A explicação para isso é que a vacina leva tempo e não permitirá que em um ano o mundo inteiro esteja todo vacinado, já que será necessária a fabricação de bilhões de doses, bem como um plano muito cauteloso para aplicação das mesmas.
Segundo a OMS, pelo menos 60% da população mundial necessita ser imunizada contra a covid-19, para que o conceito de imunidade de rebanho comece a surtir efeito, mas essa cifra ainda é imprecisa e pode ser ainda maior, alguns especialistas falam num patamar de 80%.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)