A situação aqui em Israel é muito boa, mas ainda não esta dentro da normalidade plena. Posso afirmar isso porque tudo vem funcionando normalmente, principalmente os setores mais atingidos nesta pandemia, que foram as escolas, hotéis, restaurantes e principalmente o aeroporto internacional Ben Gurion de Tel Aviv.

Essa retomada das atividades só foi possível graças ao lockdown que foi realizado três vezes, durante as ondas de propagação do vírus, e definitivamente pela vacina que já atingiu 65% da população.

A minha faixa etária, por exemplo, já quase todos foram vacinados, algo em torno de 95% a 97%. Os resultados já podem ser vistos, ninguém mais acima de 60 anos está se contaminando.

As ruas estão superlotadas novamente e os engarrafamentos no trânsito que antes irritavam, agora são sinônimo de felicidade.

Caso a vacinação prossiga nesse ritmo, eu acredito que até maio Israel terá sua população completamente vacinada. O que eu continuo achando estranho, por aqui, é que ninguém mais vem falando na vacina israelense que a priori seria a primeira no mundo a ser fabricada. Outro aspecto é o remédio (EXO-CD 24) para o tratamento da covid-19, que a comitiva brasileira chegou aqui para comprá-lo e Israel não está divulgando nada para a população, quanto mais para venda a outros países.

Na verdade o que se respira em Israel ultimamente não é a pandemia, mas sim a eleição. Dentro de dez dias, pela quarta vez o povo vai as urnas, em menos de dois anos.

Pelo que eu estou sentindo, juntamente com a mídia israelense, nada deve mudar, dando a entender que o atual Primeiro Ministro, Benjamin Netanyahu, ou qualquer outro candidato não consiga formar o parlamento mais uma vez.

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

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