Desde ontem, o uso das máscaras aqui em Israel, deixou de ser obrigatório, graças ao sucesso obtido com a vacinação em massa contra a covid-19.
Embora esteja havendo um certo atraso para que os israelenses se vacinem por completo; uma vez que a Pfeizer exige o pagamento à vista, para que sejam remetidas as vacinas e o governo israelense quer dividir em parcelas; a percentagem já imunizada foi o bastante para que o vírus se rendesse na mais perigosa e temida guerra que Israel já enfrentou. Foram 6.340 mortos, num total de 837 mil contaminados, mas que agora restam apenas 141 pessoas nos hospitais.
Graças as todas essas medidas, já é possível ver o sorriso nos israelenses. A economia já mostra sinais de grande progresso, com tudo funcionando desde o mês passado e o termômetro é o próprio turismo que vai de vento em popa, uma vez que os israelenses ainda não estão saindo para o exterior com receio de que os voos sejam cancelados, principalmente o voo de retorno. Desta maneira, o turismo interno vem obtendo muito sucesso, lotando hotéis que estão cobrando diárias elevadas.
O único problema agora é achar mão de obra, porque desde junho de 2020, todos os restaurantes, hotéis, agências de turismo, lojas e shoppings foram fechados por determinação do governo que se comprometeu em pagar os salários até junho deste ano. Desta forma, os trabalhadores afastados preferem esperar para receber seu pagamento que está para sair sem trabalhar, obviamente.
A situação está causando grande transtorno aos empresários. 1/4 da população ativa de Israel ficou sem trabalhar, passando de 32 mil desempregados antes do COVID para 1 milhão e atualmente 400 mil pessoas não têm emprego.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)