Ultimamente Israel vem vivendo dias difíceis, com tragédia entre os religiosos e guerra com os palestinos. Na noite passada, em uma sinagoga nas adjacências de Jerusalém, mais precisamente na cidade de Giv’at Ze’ev, onde 650 fieis rezavam naquele momento celebrando o feriado de Shavuot, que é o recebimento da Torá pelos judeus, quando uma arquibancada para aumentar o número de fieis dentro da sinagoga desabou, causando a morte de dois fieis. Uma das vítimas tinha doze anos e o outro quarenta anos, o acidente ainda deixou 170 feridos, dentre eles cinco em estado gravíssimo.
Dois Helicópteros foram levados ao local, bem como vinte e cinco ambulâncias com terapia intensiva e outras sessenta e cinco regulares.
O prefeito local, o corpo de bombeiros e policiais disseram que o evento foi realizado apesar da falta de autorização e das advertências oficiais de que a área de construção não era segura. Durante a investigação da polícia encontrou-se uma placa em hebraico, colocada na parede do prédio colada na parede do prédio advertia que “por razões de segurança, a entrada no local é proibida”.
Este é o segundo acidente entre os judeus ortodoxos em Israel, já que no dia dois de maio, quarenta pessoas morreram e mais cem ficaram feridas. Nesta ocasião, as pessoas participavam da celebração Lag B’Omer, monte Meron perto da cidade de Safed.
Paralelo a tudo isso a guerra continua muito violenta, onde o centro de Israel e o sul continuam sendo bombardeados pelo Hamas, que pra sorte do israelense que vive nas regiões, 90% dos três mil e duzentos mísseis lançados até o momento foram interceptados.
Pelo lado de Israel, o exército informou que cinco edifícios foram derrubados, inclusive um deles era a sede da TV Al-Jazeera, onde segundo o governo israelense, o prédio abrigar um escritório pertencente a um grupo terrorista palestino, Hamas. Antes de explodir o imóvel, Israel alertou aos repórteres e jornalistas que se retirassem do edifício.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse ontem que as hostilidades entre Israel e o povo palestino são completamente apavorantes e pediu o fim imediato dos conflitos.
Os muçulmanos do Oriente Médio que moram na Europa começaram uma série de protestos contra Israel, trazendo imagem de país genocida. Por outro lado, alguns países do primeiro mundo reconheceram o direito de Israel em se defender dos ataques terrorista do Hamas.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)
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