A guerra continua muito forte, por sinal, entre Israel e a Faixa de Gaza. O Hamas e a jihad islâmica enviam de Gaza seus mísseis contra as cidades israelenses que até o último conflito entre as duas regiões em 2014, atingiu a cidade de Ashkelon, a 21km da Faixa de Gaza.
Aqui em Israel a força aérea continua massacrando os militantes do Hamas e que infelizmente atinge civis inocentes, como crianças e mulheres. O Hamas atira contra Israel de áreas residenciais ou até mesmo escolas e hospitais, assim dando a entender que fazem isso de propósito para chamar atenção da mídia internacional e consequentemente trazer a indignação contra Israel.
Os números são impressionantes, mesmo Israel interceptando 90% dos mísseis lançados contra o seu território, mais de 350 já caíram em solo israelense, matando dez judeus. O interessante é que o exército de Israel se encontra praticamente na divisa com a Faixa de Gaza, são cerca de 200 tanques prontos para invadir, contudo o Hamas não atira ali, o alvo dele são as residências israelenses.
Em relação aos palestinos, duzentas e vinte pessoas morreram e esse número não é preciso, porque ninguém sabe ao certo quantos militantes do Hamas foram soterrados, quando Israel bombardeou os túneis recém-descobertos. O Hamas, por meio desses túneis, planejava sequestrar soldados israelenses quando estes viessem por terra. Israel avisou que estava chegando e os militantes do Hamas entraram no túnel aguardando os soldados israelenses que nunca chegaram.
A pergunta é: quando está guerra irá acabar e mais do que isso? E o que será do futuro? Não se observa interesse e desejos das duas partes em solucionar esse problema com dois Estados. Por sinal, eu não acredito mais que exista tal solução de se criar o Estado Palestino enquanto o Hamas e a jihad islâmica continuarem dirigindo a Faixa de Gaza.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)