Finalmente, a partir da próxima semana, mais precisamente no domingo (18) o israelense contaminado com o novo coronavírus, poderá adquirir nas farmácias um spray de fabricação israelense que conseguiu reduzir a carga viral, em casos confirmados de covid-19, em até 95% nas primeiras 24h e 99% ao atingir as 72h.
O spray pode ser usado até cinco vezes ao dia, após a pessoa entrar em contado com o vírus. A medicação também é adequada para crianças a partir de doze anos, uma vez que foi aprovado pelo Ministério da Saúde em janeiro deste ano.
A ideia da fabricação do spray foi em decorrência da unanimidade dos pesquisadores afirmarem que o novo coronavírus entra no organismo pelas vias nasais. O spray tem a função de bloquear ou até mesmo “assassinar” o novo coronavírus. Entretanto, este medicamente não é adequado para prevenir a doença, mas sim combatê-la. Vale ressaltar, que o spray foi capaz de combater também as variantes alfa e gama, mas a delta não foi mencionada.
Sabe-se, toda via, que o spray emprega óxido nítrico como barreira mecânica e química contra as infecções virais no nariz e é onde doenças respiratórias, como a covid-19, se infiltram no corpo. O spray também é eficaz contra outros vírus respiratórios, como os causadores da gripe.
Vale esclarecer que este spray em questão não é o mesmo que estava sendo negociado entre Israel e Brasil. Inclusive, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, chegou a enviar uma delegação brasileira para Tel Aviv. Naquela ocasião, dez pessoas do governo federal, incluindo Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, tinham como intuito negociar a tecnologia de combate a covid-19, através do spray nasal, exocd-24. No entanto, o termo de cooperação sobre o spray não foi finalizado porque o Ministério da Saúde não assinou o documento.
O mais interessante de tudo é que a gente aqui em Israel não esta vendo divulgação desse spray para venda, nem tão pouco propaganda governamental, para que as pessoas contaminadas possam se livrar do novo coronavírus.
Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel