CONEXÃO EXPRESSO ORIENTE – Mário Roberto Melo

Uma surpreendente pesquisa arqueológica que vem sendo realizada nas cidades de Alto el-Hammam, cidades próximas do Mar Morto, desde 2018, trouxe luz para a extinção das cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra.

Como está escrito no livro de Gênesis, capítulo 19, do Velho Testamento, as cidades de Sodoma e Gomorra, localizadas no vale de Sidim, próximo ao mar Morto, no Oriente Médio, teriam sido “varridas” do mapa por Deus devido ao comportamento pecaminoso de seus moradores. Agora, arqueólogos estadunidenses e israelenses dizem que essa região pode ter testemunhado uma grande catástrofe natural há 3.700 anos. Tudo isso por causa de uma explosão de um meteoro que atingiu a atmosfera terrestre a uma altura baixa.

De acordo com o arqueólogo Phillip Silvia, os resultados preliminares das escavações feitas no local que teria comportado as cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra, onde viviam cerca de 65 mil pessoas naquele tempo, tenha sido obliterada pela poderosa onda de calor, pelo vento e por partículas pequenas decorrentes da explosão do corpo celeste. Os relatos dão a entender que era uma chuva de fogo, além disso, o forte vento empurrou a água salgada do Mar Morto que devastou o solo daquelas cidades.

Ainda de acordo com os arqueólogos, a explosão do meteoro ou asteroide a pouca altitude, teria causado uma catástrofe que destruiu a região, incluindo a cidade antiga de Alto el-Hammam, onde pesquisadores vêm trabalhando há anos. Isso foi confirmado após a realização da datação por carbono em resquícios de paredes de tijolos de argila que desapareceram das habitações da cidade milenar, restando apenas fundamentos de pedra.

A cerâmica superficial encontrada no local teria se derretido ao ponto de virar vidro, o que corresponde aos efeitos de temperaturas muito altas. A catástrofe teria deixado a região inabitável por até 700 anos, conforme avaliação dos cientistas.

Vale lembrar que explosões como essa não são restritas ao passado. Cinco anos atrás, um meteorito explodiu na atmosfera perto da cidade russa de Chelyabinsk, prejudicando mais de mil moradores. Outra explosão ainda mais poderosa foi registrada em 1908, quando um objeto espacial explodiu numa região pouco povoada da Sibéria, devastando dois mil km².

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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