Os países ricos vem enfrentando um sério problema que é a carência de mão de obra especializada, a solução encontra por eles foi de apressar os vistos de residência permanente de imigrantes.

Na Alemanha, por exemplo, as autoridades alertaram recentemente que o país precisa de 400 mil novos imigrantes por ano para preencher áreas que da academia a um conserto de ar condicionado. Por esta razão foi criada uma nova lei de imigração que oferece visto de trabalho renovável a cada seis meses.

Já o Canadá, são esperados cerca de 1 milhão e 200 mil novos imigrantes no país até 2023.

Aqui em Israel o problema é mais sério ainda, embora não precise de grande quantidade, mas há urgência da mão de obra principalmente na construção civil. Por enquanto já é possível observar em todas as cidades aqui em Israel muitos chineses e pessoas do Nepal assumindo essas vagas.

Na Austrália a carência é verificada em minas, hospitais e bares. A falta de mão de obra nessas áreas já tem quase dois anos, tendo se agravado com o fechamento das fronteiras devido a pandemia do novo coronavírus.

A pandemia levou a várias mudanças importantes na mobilidade global. Ela desacelerou a migração de mão de obra. Isso criou mais competição para os “nômades digitais”, à medida que mais de trinta nações, incluindo Barbados, Croácia e Emirados Árabes Unidos, criaram programas para atrair trabalhadores que usam tecnologia móvel.

E levou a uma flexibilização geral das regras de trabalho para estrangeiro que já haviam se mudado.

Muitos países, incluindo, Bélgica, Finlândia, Grécia, concederam direitos trabalhistas a estrangeiros que chegaram com visto de estudante ou de outro tipo.

Alguns países, como a Nova Zelândia, também prorrogaram vistos de trabalho temporário indefinidamente, enquanto a Alemanha, com sua nova Lei de Imigração, acelerou o processo de reconhecimento de qualificações profissionais estrangeiras.

Por último o Japão, um país que envelhece rapidamente e que tradicionalmente resiste à imigração, o governo permitiu que trabalhadores temporários mudassem de emprego e mantivessem seu status.

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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