CONEXÃO EXPRESSO ORIENTE – Mário Roberto Melo

O terrível mistério do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines que transportava 239 passageiros e tripulantes num Boeing 777 que desapareceu sob o Oceano Índico, pode ter sido solucionado.

Um engenheiro aeronáutico britânico, Richard Godfrey, que passou mais de um ano trabalhando no caso, acha que finalmente conseguiu calcular onde o voo MH370 caiu. Godfrey acredita que o Boeing 777 caiu no Oceano Índico, a 2.000 km a oeste de Perth, na Austrália Ocidental.

A teoria do engenheiro aponta um raio circular de 40 milhas náuticas onde o avião poderia ter caído, bem menor do que as pesquisas anteriores.

Ele afirma que os destroços poderiam estar atrás de um penhasco ou em um desfiladeiro no fundo do oceano. “Os destroços podem atingir até 4.000 metros de profundidade”, acrescentou.

Mais de trinta pedaços de aeronaves foram levados para as praias da costa africana e ilhas do Oceano Índico.

Em 2009, Godfrey seria passageiro da Air France 447 do Rio de Janeiro a Paris, mas os planos de trabalho exigiam que ele permanecesse no Brasil.

Esse voo nunca chegou ao seu destino e caiu no Oceano Atlântico. A partir deste ponto, o engenheiro passou a se interessar por voos perdidos no mar e por tentar localizá-los.

Segundo Richard a questão agora é angariar dinheiro para procurar novamente o Boeing 777 que gerou tantas teorias pelo sinistro desaparecimento.
O desaparecimento levou a um grande número de teorias sobre o que aconteceu.

Uma delas aponta para um ‘sequestro do piloto’: uma outra pessoa teria assumido o controle e desativado a tecnologia de radar antes de virar sobre o Golfo da Tailândia e seguir para oeste.

Segundo a teoria de Godfrey, procurar a aeronave agora será muito mais fácil, uma vez que o raio da área a ser buscado é bem menor do que foi anterior onde se gastou milhões de dólares.

O engenho acredita que a partir de agora a China irá se interessar em cooperas com as buscas, já que a aeronave tinha 122 cidadãos chineses estavam a bordo MH37 que partiu de Kuala Lumpur e nunca chegou ao seu destino final, Pequim na China.

Richard também está entusiasmado porque é de interesse da aviação global que este avião seja encontrado para que seja possível evitar algo desta natureza num futuro próximo, caso seu desaparecimento não tenha sido provocado intencionalmente por alguém a bordo.

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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