Há vários meses o terror em Israel vem ganhando espaço nos noticiários, principalmente pelas facadas proferidas por terroristas palestinos da jihad islâmica vem efetuando em israelenses, principalmente em Jerusalém. Hoje (23), é possível dizer que o nível do terror aumentou consideravelmente.
Dois atentados, com um espaço de trinta minutos entre eles, aconteceram em Jerusalém, onde os terroristas colocaram cargas explosivas nas paradas de ônibus. Ao contrário das outras vezes, onde eles cometiam suicídio, os terroristas acionaram o disparo dos explosivos por celulares.
O caso mais grave ocorreu na saída de Jerusalém descendo para Tel Aviv, onde o atentado deixou uma pessoa morta, outra pessoa em coma e deixou mais vinte e quatro pessoas seriamente feriadas.
Os explosivos foram acionados exatamente quando um ônibus se aproximava de uma de suas paradas, ocasionando assim um número bem maior de vítimas.
De imediato, os policiais fecharam a autoestrada que liga Jerusalém a Tel Aviv e fizeram uma busca generalizada em todas as paradas de ônibus, a procura de outra mochila com explosivos, a fim de evitar novos atentados.
O grande problema, de momento, é que tomar decisões difíceis como esta no governo é complicado, porque Yair Lapid, Primeiro-ministro israelense, está de saída e o Primeiro Ministro escolhido, Benjamin Netanyahu, ainda não formou o novo parlamento, em decorrências de brigas pelas pastas ministeriais da nova coalizão, que por sinal é totalmente de direita, trazendo uma problemática na perspectiva de negociação de paz com os árabes.
O candidato a pasta ministerial de defesa interna de Israel, é o conhecido Itamar Ben-Gvir, que defendia, inclusive, a expulsão dos árabes das regiões pleiteadas pelos palestinos, ou seja, seria como enterrar a esperança de paz na região.
Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel