1- Os Estados Unidos derrubaram nesse fim de semana um balão chinês gigante que, segundo eles, estava espionando importantes locais militares, desde quinta-feira (02).

O balão misterioso apareceu no céu do estado de Montana, meio oeste, norte-americano, criando-se assim mais um suspense entre as duas potências militares mundiais, EUA e China.

Como não poderia deixar de ser, cada um apresentou sua versão do ocorrido. Os EUA acreditam que era um balão de espionagem, enquanto a China alega ser um instrumento meterológico que desviou-se de sua rota e viajou até o território estadunidense.

Os norte-americanos não acreditam na versão chinesa. Eles dizem que os balões são mais baratos e por voarem mais baixo, podem patrulhar detalhadamente a região que o remetente deseja analisar, sem chamar atenção.

Isso tudo isso aconteceu no momento em que os EUA estava se aproximando do governo chinês. Inclusive, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, cancelou imediatamente a viagem que faria à China este fim de semana devido ao que classificou como “ato irresponsável”.

Os EUA, além de classificar o ocorrido do balão como “irresponsável”, que violava a soberania americana e o direito internacional. Obviamente não escutaram o argumento chinês.

Os chineses ficaram muito incomodados com a situação, pediram calma ao governo dos EUA e em um comunicado no sábado (4/2), o Ministério das Relações Exteriores da China disse que Pequim “nunca violou o território e o espaço aéreo de qualquer país soberano”.

O presidente norte-americano, Joel Biden, tomou a decisão de não derrubar o balão, enquanto o balão estivesse em território norte-americano, e aguardou-o ir até o oceano atlântico, onde os caças norte-americanos, o abateram. Após o abatimento, veio a forte insatisfação do uso das forças militares dos EUA, para atacar um balão civil, não tripulada.

Pra complicar mais ainda a situação chinesa, um outro balão similar foi detectado pelos EUA, em território colombiano, nesse final de semana. Os colombianos, por sua vez, disseram que o objeto não apresentava uma ameaça a segurança da defesa nacional, não sabem de onde vem, para onde vai e muito menos quem enviou o balão.

2- Na madrugada de hoje (06), um fortíssimo terremoto de magnitude 7,8 deixou pelo menos 1.700 pessoas morreram e mais de 5.000 ficaram feridas, nos países da Turquia e Síria, outros países como Iraque, Jordânia e Israel também foram afetados pelos tremores.

Centenas de casas desabaram na Turquia e Síria, as forças de resgate das nações estão conduzindo uma grande operação em busca de sobreviventes soterrados nos escombros. Sem dúvidas, esse é um dos terremotos mais fortes medidos no mundo, nos últimos anos e o mais forte no Oriente Médio, principalmente na Turquia que só tinha visto algo assim no tremor registrado no país em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas.

As autoridades acreditam que os números de mortos aumentaram muito, a medida que os escombros das construções que caíram, venham a ser retirados, bem como os feridos em estado crítico, venham a morrer, infelizmente.

Tudo aconteceu às 3h17min da madrugada e seu epicentro foi a cerca de 33km, perto da cidade de Gaziantep, uma região no centro-sul da Turquia bem perto da fronteira com a Síria e próxima do encontro dessas placas. O epicentro não foi muito profundo, cerca de 18km da superfície terrestre.

Aqui em Israel todas as casas tremeram muito, principalmente os edifícios, um avião da companhia El Ali, que vinha de Paris, está manhã, atrasou seu pouso em Israel, logo após o terremoto. A demora deu-se para que o aeroporto fosse verificado, principalmente as pistas de pouso e decolagem, com intuito de garantir que não havia rachaduras e que o avião pudesse pousar tranquilamente. Os passageiros desse voo, afirmaram que poucos minutos antes do avião tocar no solo, o piloto acelerou partindo para uma nova aproximação, demorando muitos minutos, até que pousaram seguramente.

Moradores em Israel afirmaram ter escutado um estrondo, depois tudo começou a balançar. No Norte da Síria, a população, ao ouvir o barulho, acreditou que fosse um ataque do regime de Bashar Al-Assad, já que a região atingida é território dos rebeldes ao regime sírio.

Por fim, as autoridades tanto da Turquia, quanto da Síria, acreditam que o número de vítimas pode aumentar drasticamente, principalmente pela quantidade de edifícios que desabaram.

3- Neste exato momento, mais um terremoto assolou a Turquia, destruindo um castelo de mais de 2 mil anos e aumentando o número de mortos, para mais de 1.350 pessoas. O problema maior é que existem inúmeros desaparecidos e muitos feridos, ultrapassando a casa dos 5 mil.

Desta vez, os tremores puderem ser sentidos na cidade israelense de Tel Aviv, de forma muito mais intensa do que da primeira vez. Inclusive, alarmes foram soados, para alertar aos moradores de prédios, que descem de suas moradias.

Com esse segundo terremoto, certamente, o número de mortos aumentará muito mais, principalmente daqueles que estão sob os escombros, a espera do socorro.

 

 

 

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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