O terremoto de ontem (06) que devastou a Turquia e a Síria, já deixou 4.500 mortas e a Organização das Nações Unidas (ONU) adverte: o número final pode ser muito maior. Acredita-se que cerca de 40 mil pessoas estão sob os escombros e agora é rezar para que o tempo e o frio, tenham dó daqueles que estão soterrados.
Na Turquia, por exemplo, onde ocorreu o epicentro, mais de 3 mil pessoas foram dadas como mortas e outras 16 mil ficaram feridas. Já na Síria, país vizinho, 1.500 pessoas morreram e mais de 3.400 ficaram feridas.
Um dos assessores do presidente turco, Tayyip Erdoğan, afirmou que há uma corrida contra o relógio para resgatas pessoas presas nos escombros e a preocupação maior, até a noite de ontem, era retirar os sobreviventes soterrados, com as próprias mãos, para que eles não morresse com o frio que está em níveis negativas por lá.
Ontem, ao cair da noite, as equipes continuavam a vasculhar os escombros e infelizmente encontraram em sua maioria, pessoas mortas. Outro aspecto que contribui para diminuir a esperança de encontrar sobreviventes é que ao meio dia de ontem, após o primeiro terremoto ocorrido às 03h e 17min da madrugada, um novo terremoto, um pouco menor de 7,7 de magnitude pode ter sido a gota d’água para aqueles que estavam sob os escombros falecerem.
Para se ter uma ideia do que aconteceu na Turquia, por exemplo, 5.600 prédios foram destruídos e milhares de turcos estão agora desabrigados sob um frio de até -5º C durante a noite.
A situação não é melhor na Síria, muitos disseram que essa destruição enorme foi igual ao que vivenciaram na guerra do regime de Bashar Al-Assad, presidente sírio. A liderança da Síria pediu a Rússia que entrasse em contato com Israel, para pedir ao premier israelense, Benjamin Netanyahu, ajuda humanitária.
O pedido foi feito e o governo de Israel já mandou remédio, tendas, agasalhos e colchões. Diferentemente do que aconteceu da Turquia, onde Israel enviou todo esse material, mais médicos e pessoal de resgate, para Síria o governo israelense disse que iria montar o um hospital de campanha na fronteira e aqueles que quiserem podem ir tratar-se lá.
O pedido de ajuda do presidente sírio, Bashar Al-Assad é inédito, já que a Síria é inimiga mortal de Israel.
Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel
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