Hoje completam quarenta e cinco dias de guerra que atualmente a gente não pode dizer que envolve somente Israel e Palestina (através do hamas e Jihad islâmica).

O Estado de judeu vem sendo atacado pelo grupo terrorista hezbollah, no norte do país; pelo leste, por bases iranianas, inseridas na Síria e ao sul pelo Iêmen, através de mísseis de longo alcance.

A força aérea e o sistema de defesa, domo de ferro, veem conseguindo interceptar os mísseis enviados. Contudo, o perigo começou a aumentar vindo do Iêmen. Ontem, eles sequestraram um navio, achando que havia uma tripulação israelense, no entanto, era uma tripulação composta por japoneses. A conclusão é que a qualquer momento o Iêmen pode sequestrar um outro navio com israelenses. Desta forma, o Iêmen já aparece como sendo uma outra grande ameaça à Israel. A prioridade do governo israelense é resgatar os reféns sequestrados pelo Hamas e consequentemente extinguir essa organização terrorista, para só então cuidar dos demais problemas.

Um dos demais problemas, que é altamente perigoso para Israel, é a Jordânia, onde a família real jordaniana veem condenando os atos do governo israelense de uma forma muito agressiva. O ministro das relações exteriores já deu por encerrado um acordo econômico entre os dois países, em que Israel sedia água aos jordanianos. Pelo visto, agora eles terão de se virar com a Síria que mantém uma ótima relação diplomática com a Jordânia.

Ontem, Israel conseguiu provar ao mundo que tudo que havia afirmado é realmente verdadeiro, isto é, o Hamas levou muitos dos reféns capturados pra baixo do hospital Al-hifa,  inclusive, infelizmente também matou alguns lá.

O Hamas continua a enviar mísseis contra as cidades fronteiriças com a Palestina e a grande mágoa do israelense é que o mundo se cala neste aspecto e a imprensa internacional só se manifesta na destruição da palestina pela forças armadas israelenses que tem o objetivo de extinguir o Hamas.

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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