Um triste episódio ocorreu no interior em Bangladesh, onde um raio matou dezesseis pessoas da mesma família, a caminho da cerimônia de casamento de Mamun.

A alegria da celebração deu lugar à tristeza profunda, já que os parentes do noivo foram surpreendidos por uma forte tempestade que atingiu a embarcação que eles se encontravam.

O barco virou e os parentes de Mamun buscaram abrigo em uma cobertura metálica às margens do rio e ali foram atingidos pelo raio.

Entre os mortos estavam os pais, avós, primos, tios e tias. A mãe do noivo, teve sorte, porque não estava no barco.

Mamun, não é a única vítima em Bangladesh, pois o país sofre em condições climáticas extremas e fortes tempestades. Várias pessoas morrem anualmente atingidas por raios ou vítimas das grandes enchentes.

A incidência é tão grande que dos cerca de 170 milhões de habitantes, em média, 300 pessoas morrem atingidas por raios todos os anos, segundo dados das Nações Unidas.

Em termos comparativos, os Estados Unidos, com quase o dobro da população (pouco mais de 330 milhões), sofrem menos de 20 mortes por ano.

O Brasil contou, no último censo, 203 milhões de habitantes e registra em média 110 óbitos por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo os cientistas, o aquecimento global, as mudanças ambientais e os padrões de vida contribuem para o aumento do número de mortes causadas pelos raios.

A prova disso é que nos anos 90, morriam apenas algumas dezenas por ano.

 

 

 

Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel

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