O presidente do Brasil, Lula, em viagem ao Oriente Médio e a África, não somente para renovar as relações diplomáticas internacionais com esses países, passear nas pirâmides, mas também e principalmente incriminar o Estado de Israel por onde passou.
Como se não bastasse, no Egito, tentar jogar o país contra o Estado Judeu, país este que tem histórico de guerra contra Israel e que é o único vizinho confiável dos israelenses, Lula, aproveitou o momento para falar diante do presidente egípcio, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, dos crimes de guerra que só Lula e alguns países islâmicos enxergam. A guerra em questão foi iniciada pelas atrocidades cometidas pelo grupo terrorista do Hamas, no dia sete de outubro de 2023.
Para complicar ainda mais, ontem (18), na Etiópia, Lula deu uma declaração em que compara o atual governo de Israel aos feitos de Adolf Hitler da Alemanha nazista.
Na ação proposta pela África do Sul ao Tribunal de Haia, ação está que foi sugerida pelo Irã, Lula foi presidente de país não Islâmico a apoiar aquela ação e se Israel vinha se calando até agora, após a última declaração do presidente brasileiro, que teve repercussão mundial, não mais. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que vai convocar o embaixador brasileiro para “uma dura conversa de repreensão” que podem repercutir inclusive nas relações diplomáticas entre Israel e o Brasil.
O O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em suas redes sociais, que as palavras do presidente Lula são vergonhosas e muito graves. O político israelense ainda disse que o presidente brasileiro sempre advogou o lado palestino.
Aí no Brasil, em represália as palavras de Lula, a Confederação Israelita do Brasil (CONIB), repudiou o que chamou de declarações infundadas e que a fala do petista foi uma distorção perversa da realidade, principalmente no que tange a comparação entre o regime nazista alemão e as forças armadas de Israel, bem como amenizar a prova robusta que Israel mostrou ao mundo, onde alguns funcionários das Organizações das Nações Unidas (ONU),especialmente na parte de direitos humanos, eram integrantes do Hamas.
Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel