O Primeiro Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira (27), que o líder do movimento xiita libanês do Hezbollah, bem como o próprio governo libanês e o comandante da força de elite iraniana devem ter cuidado com as suas palavras e atos e sobretudo, com o que fazem. Tudo isso ocorreu, após o Hezbollah ter acusado Israel de ter atacado com drone o seu reduto no sul de Beirute no domingo (25) e prometeu uma resposta ao que eles classificaram como “ato de agressão”. Já o presidente libanês, Michel Aoun, chamou o ataque de declaração de guerra. O Hezbollah, considerado por Israel, EUA e alguns países da América do Sul, como uma organização terrorista. O grupo é um importante fator político e militar no Líbano, onde tem representação no governo e no parlamento. Suas forças atuam na Síria no apoio ao presidente, Bashar al-Assad, ao lado do Irã, outro inimigo mortal, declarado de Israel, desde 2012. Num sábado a noite, Israel anunciou que bombardeou forças sírias e o Hezbollah afirmou que um dos seus centros de comunicação foi atingido e que dois homens morreram no ataque. Ontem (26), o Primeiro Ministro Israelense declarou que está disposto a defender sua pátria por todos os meios necessários contra o Irã, que nas palavras de Netanyahu: “O Irã trabalha em várias frentes para cometer ataques mortais contra o Estado Judeu”. Tudo isso ocorre paralelamente aos insultos vindos do Hamas que estão atirando mísseis contra Israel, inclusive um deles foi disparados quando todos os cidadãos de Sderot, cidade que fica na divida da Faixa de Gaza, estavam comemorando o fim das férias, muitas crianças estavam presente num show público, alvo dos ataques. Houve um princípio de pânico, mas no fim das contas, ninguém ficou ferido e não houve prejuízos financeiros ou prejuízos nas edificações.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)