A Vila Olímpica de Paris está aberta para os atletas do mundo todo.
Durante os Jogos, a Vila Olímpica se torna uma pequena cidade. A de Paris tem cerca de 15 mil habitantes. Com sistema de coleta de lixo, lojas, salão de beleza e, em Paris pela primeira vez, creche para os filhos pequenos de quem estiver hospedado. Outra mudança é a enorme presença de bicicletas como meio de transporte.
Bandeiras e decorações contam qual delegação está locada em cada prédio. O dos Estados Unidos, por exemplo, tem fotos de grandes atletas americanos, como o nadador Michael Phelps, maior medalhista da história olímpica, com 28 pódios.
A recepção é como a de um hotel, onde o atleta pega as chaves e informações para poder se instalar em um dos quartos.
“Vim aqui, eu estava super animada. Eu falei: ‘Vila Olímpica? Jura? Que legal”, conta a nadadora, Stephanie Balduccini.
O prédio tem vários espaços dedicados à preparação: academia, sala de análise de desempenho, de atendimento psicológico e de fisioterapia.
“A gente chegou ontem, mas a gente já está aproveitando bastante”, afirma Alan, oposto da seleção brasileira de volêi.
Darlan Romani, do arremesso de peso e quarto colocado nos Jogos de Tóquio, não poderá estar na Vila Olímpica em 2024. Ele está com uma hérnia de disco, vai passar por uma cirurgia e está fora das Olimpíadas.
O prédio do Brasil também tem vista para a Torre Eiffel. O sonho está lá fora, mas o caminho para alcançá-lo começa dentro da Vila Olímpica.