O consórcio responsável pela construção das unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs) no Complexo Petroquímico da Petrobras (Comperj) informou que dispensou cerca de 800 trabalhadores. Formado pelas empresas Construtora Queiroz Galvão, Iesa Óleo & Gás e Tecna Brasil, o grupo informa em nota que foi forçado a demitir os trabalhadores “diante dos insustentáveis impactos sobre o contrato, decorrentes da crise econômica atual e de seus efeitos no câmbio e no mercado financeiro”.

O consórcio informou ainda que as negociações com a Petrobras continuam para a rápida retomada das atividades e que os desligamentos dos trabalhadores estão sendo feitos “respeitando-se integralmente à legislação trabalhista”.

A Petrobras disse, também em nota, que a direção do Consórcio QGIT comunicou a intenção de encaminhar uma proposta de repactuação do contrato e a paralisação das obras a partir do início de outubro, alegando como causa dificuldades financeiras. “A Petrobras informou ao consórcio que não seria aceita a repactuação do contrato, uma vez que a Petrobras está em dia com todas as obrigações contratuais, e que não concorda com a paralisação das obras”, informou.

Segundo a companhia, estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para que o Consórcio QGIT não paralise as obras, evitando desta forma quaisquer atrasos do projeto. “Entretanto, caso o Consórcio QGIT prossiga com as desmobilizações e consequente paralisação das obras, a Petrobras aplicará as sanções previstas em contrato, incluindo a rescisão contratual. Neste caso, será realizada uma nova contratação dos serviços remanescentes, buscando-se evitar qualquer impacto no cronograma de entrega da unidade.”

Fonte: Agência do Brasil

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