SAL, PETRÓLEO E TURISMO EM ALTA –
Que não se imagine ser apenas pelas possibilidades de incremento da arrecadação municipal de tributos próprios ou transferidos. Mas os dias correntes têm sido altamente propícios à economia do Rio Grande do Norte, sobretudo para os setores do sal, do petróleo e do turismo.
A começar pelo leilão de arrendamento do terminal de movimentação e armazenagem de granéis minerais, especialmente sal marinho, do Terminal Salineiro de Areia Branca. O que significa uma ampliação de capacidade de produção e de escoamento de sal para o exterior e para outras regiões grandes consumidoras, enfrentando assim de forma bastante expressiva a concorrência do sal chileno.
Como se não bastasse, os jornais de grande circulação são conta de pedidos e concessões de licenças ambientais de operação de poços de petróleo, linhas de surgências e outras instalações, em favor principalmente da empresa 3R MACAU S/A que adquiriu campos de petróleo antes explorados pela Petrobras. O que confirma ter sido bem sucedida a operação e capaz de recuperar paulatinamente o volume de produção de petróleo e gás natural antes experimentado naquela região.
Enquanto em São Miguel do Gostoso, são retomados os grandes eventos paralisados desde início de 2020 como consequência da pandemia da Covid-19. Onde as reservas das dezenas de meios de hospedagem já estão esgotadas para o ciclo que compreende até o Carnaval de 2022, o que se repete na Praia de Pipa e em outras localidades do litoral, entretanto sob os cuidados as sanitários, até porque o coronavírus não combinou com ninguém que já passou ou estaria em vias de passar.
Alcimar de Almeida Silva, Advogado, Economista, Consultor Fiscal e Tributário